O TikTok vem sofrendo forte repressão nos Estados Unidos desde a descoberta de abuso de poder de funcionários da empresa que rastrearam dados de jornalistas dentro da plataforma.
Diversas universidades públicas do país passaram a proibir o uso do aplicativo chinês em seus campus, como forma de inibir uma possível espionagem chinesa.
E agora, duas das maiores universidades do país também tomaram a mesma decisão: Universidade do Texas e a Texas A&M University. As instituições bloquearam o uso do TikTok conectado em suas redes internas e em celulares de propriedade da escola.
"A universidade está tomando essas medidas importantes para eliminar os riscos às informações contidas na rede da universidade e à nossa infraestrutura crítica", escreveu Jeff Neyland, assessor do presidente para estratégia de tecnologia da Universidade do Texas.
"Conforme descrito na directiva do governador, o TikTok coleta grandes quantidades de dados dos dispositivos de seus usuários – incluindo quando, onde e como eles realizam atividades na Internet – e oferece esse tesouro de informações potencialmente confidenciais ao governo chinês", continuou.
Apesar de tamanhas críticas, o TikTok vem trabalhando para garantir a segurança e transparência de suas operações nos EUA. Segundo fontes próximas, recentemente a empresa revelou um plano de US$ 1,5 bilhão para reorganizar suas operações no país.
Olhar Digital