Ministro da Defesa diz que fratura da confiança no comando do Exército motivou troca

General Júlio César de Arruda foi demitido do cargo neste sábado, 21; sucessor será o general Tomás Miguel Ribeiro Paiva

Por Trago Verdades em 21/01/2023 às 20:45:18

FáTIMA MEIRA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

O ministro da Defesa, José MĂșcio, oficializou, na noite deste sĂĄbado, 21, a troca no comando do Exército Brasileiro. O general JĂșlio César de Arruda foi demitido do cargo, mais cedo, pelo presidente Luiz InĂĄcio Lula da Silva (PT). O sucessor serĂĄ o general TomĂĄs Miguel Ribeiro Paiva. Em um breve discurso no PalĂĄcio do Planalto, MĂșcio disse que houve uma "fratura" no comando do Exército após os atos de vandalismo ocorridos, em 8 de janeiro, em BrasĂ­lia. "Evidentemente que com esses Ășltimos episódios, a questão dos acampamentos, a questão do dia 8 de janeiro, as relações no comando do Exército sofreram uma fratura no nĂ­vel de confiança. AchĂĄvamos que podĂ­amos estancar isso logo no inĂ­cio até para que nós pudéssemos superar esse episódio", explicou o ministro sem dar mais detalhes. TomĂĄs Miguel Ribeiro Paiva estava ao lado de MĂșcio e não se pronunciou. A passagem oficial do cargo deve ocorrer na próxima semana. TomĂĄs, desde 2021, era responsĂĄvel pelo Comando Militar do Sudeste. Antes de se tornar o novo comandante do Exército, o posto mais alto assumido por ele na carreira militar foi de general em 2019. Na época, ele integrou o Alto Comando do Exército, órgão colegiado onde são debatidos assuntos da PolĂ­cia Militar Terrestre e temas de interesse do comandante do Exército. O novo comandante do Exército Brasileiro nasceu em São Paulo e iniciou a carreira militar em 1975, quando entrou na Escola Preparatória de Cadetes do Exército, em Campinas. LĂĄ, ele foi declarado aspirante a oficial da Arma da Infantaria em 1981. Além disso, TomĂĄs foi comandante, em 2012, da Força de Pacificação da Operação Arcanjo VI, no Complexo da Penha e do Alemão, no Rio de Janeiro. O general também jĂĄ chefiou o Batalhão da Guarda Presidencial, em BrasĂ­lia, e foi ajudante de ordens do presidente da RepĂșblica no governo de Fernando Henrique Cardoso e Assessor Militar do Brasil junto ao Exército do Equador.

Fonte: Jovem Pan

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