De acordo com pesquisa realizada pela TrueUp, empresa especializada em empregos da área de tecnologia, as chamadas big techs, formadas por grandes companhias como Microsoft, Amazon, Meta (dona do Facebook, Instagram e WhatsApp) e Alphabet (Google), já realizaram quase 100 mil demissões desde o ano passado, com 40 mil apenas este ano, ou seja, durante o mês de janeiro.
As mais recentes foram anunciadas pela Amazon (18 mil funcionários), Microsoft (10 mil funcionários) e Google (12 mil funcionários).
Entre os principais motivos para as demissões em massa, está a desaceleração econômica que ocorreu ao longo de 2022, deixando o cenário negativo especialmente para essas grandes empresas, já que as altas taxas de juros impostas para conter a inflação dispararam nos Estados Unidos — onde a maioria estabelece sua sede, embora a movimentação ecoe em vários países.
O panorama impacta nas vendas, e também na publicidade, que entra para a lista de corte de gastos. Big techs dependem tanto da venda de seus produtos quanto de anúncios. Outro ponto, já previsto por alguns especialistas, foi o boom online que a pandemia da covid-19 trouxe. A alta demanda resultou em contratações em massa e agora no movimento contrário.
Além de tudo isso, há também questões internas, que seguem conforme a política de cada empresa.
Entre as companhias que passaram por grandes demissões, além das já mencionadas, estão também o Twitter, SpaceX e Tesla, todas sob o comando de Elon Musk, Netflix, Alibaba, SalesForce, Spotify e, entre as mais recentes, Pinterest e PayPal. Até a PagSeguro, fintech brasileira, entrou para a lista!
Fonte: Olhar Digital