Enviar astronautas ao espaço, lançar satélites para a órbita da Terra e tocar pesquisas cientĂficas. Em suma, é para isso que servem as agĂȘncias espaciais. Para isso, as instituições coordenam os programas espaciais dos seus respectivos paĂses.
Essas atividades, quando realizadas com sucesso, garantem autonomia para os paĂses. E eles também ficam bem na praça internacional. Mas ter agĂȘncias espaciais e programas decentes custa caro – na casa dos bilhões de dólares mesmo.
Existem 72 agĂȘncias espaciais no mundo. Entre elas, estão alguns nomes familiares, por exemplo: Nasa (agĂȘncia dos EUA), ESA (da Europa) e Roscosmos (da RĂșssia). Mas, veja vocĂȘ, o Brasil também tem uma agĂȘncia espacial: a AEB.
Dessas dezenas de agĂȘncias, apenas seis tĂȘm tecnologia e recursos suficientes para realizar as etapas de um lançamento sem precisar de ajuda. São elas: Nasa, ESA, Roscosmos, CNSA (da China), Isro (da Ăndia) e Jaxa (do Japão).
A ESA, diferente das outras citadas até o momento, abriga 22 paĂses europeus debaixo da sua asa. Entre eles, estão: Alemanha, Espanha, França, ItĂĄlia e Portugal.
Os astronautas dessas agĂȘncias espaciais contam, desde 2010, com um laboratório enorme, na órbita da Terra: a EEI (Estação Espacial Internacional). LĂĄ, os astronautas participam de missões em que realizam pesquisas e monitoram nosso planetinha azul.
Um exemplo clĂĄssico de exibicionismo de agĂȘncias espaciais foi a corrida espacial entre EUA e URSS (União Soviética). No auge da Guerra Fria, entre 1958 e 1976, os paĂses usaram a Lua para mostrarem quão avançados eram seus recursos.
As agĂȘncias estadunidense e soviética mandaram 79 missões para o satélite natural da Terra – quatro por ano, em média. Graças a essas expedições, os terrĂĄqueos aprenderam muito sobre a Lua e viram seu planeta de fora pela primeira vez.
Foi uma corrida acirrada. Os russos lideraram até o final da década de 1960. Eles lançaram a primeira espaçonave a chegar à Lua, a primeira a orbitĂĄ-la e a primeira a mandar imagens do lado oculto do satélite natural.
Quando a URSS se preparava para mandar cosmonautas para a Lua, os EUA lançaram a Apollo 8, em dezembro de 1968. Esta foi a primeira missão a levar astronautas à órbita lunar e trazĂȘ-los de volta. Depois, a Apollo 11 fez história. Em julho de 1969, os astronautas estadunidenses Neil Armstrong e Edwin "Buzz" Aldrin se tornaram os primeiros terrĂĄqueos a pisarem na Lua.
O programa espacial Apollo, da Nasa, proporcionou uma revolução na ciĂȘncia do Sistema Solar. Grande parte do que se sabe atualmente sobre planetas, o meio interplanetĂĄrio e o Sol veio do programa.
Num escopo geral, os estudos sobre o espaço, planetas e galĂĄxias, realizados por meio das agĂȘncias espaciais, importam porque suscitam inovações tecnológicas. Inovações essas que impactam nosso cotidiano – por exemplo: a criação de materiais que, depois, serviram para a fabricação de câmeras e celulares.
Fonte: Olhar Digital