O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) criticou a proposta do Ministério da Fazenda de reoneração dos combustĂveis, com aumento anunciado de R$ 0,47 no litro da gasolina e de R$ 0,02 no litro do etanol. Em vĂdeo compartilhado no Instagram, o polĂtico relembrou as medidas para redução do preço dos combustĂveis. "Hoje é um dia que o brasileiro acordou com combustĂveis mais caros, em especial a gasolina. Quero dizer a vocĂȘs que nós reduzimos o preço dos combustĂveis com apoio do Parlamento reduzindo impostos. Nós zeramos impostos federais do etanol, da gasolina, diesel e do gĂĄs de cozinha para o aumento dos combustĂveis que vem no mundo todo", afirmou Bolsonaro. Na gravação, o ex-mandatĂĄrio diz que estĂĄ em em Orlando, nos Estados Unidos, e aparece cortando o cabelo com um brasileiro. Ele afirma que o anĂșncio da volta dos tributos é, em dois meses de governo Lula, "mais uma medida de impacto negativo na população brasileira", criticando a decisão do governo.
"O que mais pesa da inflação é a gasolina, não o óleo diesel. Quando a inflação vem, vai se fazer presente em março, é uma consequĂȘncia natural do aumento dos combustĂveis. Da nossa parte, colocamos a gasolina abaixo de R$ 5 o litro. O novo governo, um tremendo gastador, criou mais 14 ministérios e entre outras medidas tem que tirar o dinheiro de alguém lugar, tem que tirar da população", conclui. A fala de Bolsonaro vai contra o entendimento do ministro Fernando Haddad (PT). Após anĂșncio da reoneração, o chefe da Fazenda disse esperar que o Banco Central reduza os juros, uma vez que a a mudança é benéfica para controle e redução da inflação a longo prazo. "Esperamos que Copom reaja como previsto nas atas do Banco Central", comentou.
Fonte: Jovem Pan