O caso das joias dadas pela Arábia Saudita ao governo brasileiro, e que seriam para a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, trouxe à tona outro escândalo envolvendo a apreensão de bens destinados à Presidência da República: os objetos guardados por cinco anos nos cofres de uma agência bancária e pertenciam a Lula.
Composto de 133 itens valiosos, a maioria dos presentes veio de chefes de Estado ou de governo visitados pelo petista, ou que vieram ao Brasil.
Todos esses itens foram incorporados ao patrimônio público. A Polícia Federal (PF) apreendeu, em março de 2016, os objetos em uma sala-cofre da agência do Banco do Brasil, em São Paulo, onde estavam guardados em 23 caixas lacradas desde janeiro de 2011, mês em que Lula deixou a Presidência em seu segundo mandato.
O cofre foi encontrado pela PF, durante uma operação de busca e apreensão contra Lula no âmbito da Operação Lava Jato, denominada Aletheia. "Foram encontradas nas caixas de papelão, de modo geral, peças decorativas, espadas, adagas, moedas, canetas e condecorações", diz o relatório da PF assinado pelo delegado Ivan Ziolkowski, que ilustrou o documento com fotos de peças do acervo.
Revista Oeste