O Ministério da Fazenda– comandado pelo petista Fernando Haddad (PT) – divulgou nesta sexta-feira, 17, o Boletim Macrofiscal – produzido pela Secretaria de PolÃtica Econômica -, e o documento prevê uma desaceleração econômica neste ano em relação ao ano passado. No último ano da gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), houve um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 2,9%. Neste ano, a Fazenda estima que a economia brasileira terá, no primeiro ano do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), um crescimento de 1,6%. ""O elevado endividamento e comprometimento de renda da população deve afetar o ritmo das atividades no setor de serviços, apesar das medidas de proteção social previstas (elevação real do salário-mÃnimo, maior faixa de isenção de IR e os novos programas Bolsa FamÃlia, e Desenrola)", afirma trecho do documento. Trata-se da primeira previsão do PIB realizada de maneira oficial pela equipe econômica. Segundo o governo federal, a perda de tração na econômica está relacionada aos "efeitos contracionistas da polÃtica monetária [alta dos juros pelo Banco Central, em decorrência da alta inflacionária] sobre o ciclo econômico e sobre o mercado de crédito".
De maneira autônoma, o Banco Central segue com a taxa de juros – a Selic – em 13,75%, o que resultou numa onda de crÃticas do presidente Lula e demais petistas. Em relação ao próximo ano, a pasta estima que haverá um crescimento de 2,34% para o PIB brasileiro. Além da previsão de desaceleração, o governo projetou seus resultados muito além dos demais órgãos que integram a economia nacional e global. Na última semana, o mercado projetou uma alta de 0,89% para o PIB brasileiro neste ano. Nesta sexta-feira, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) também divulgou um relatório em que estima um crescimento de 1% – abaixo do previsto pela equipe de Haddad – para o ano Em dezembro de 2022, o presidente do Bacen, Roberto Campos Neto, projetou uma alta de 1% para a economia. Já o Ministério da Economia, sob a gestão de Paulo Guedes, estimou que o PIB do Brasil teria uma expansão de 2,1% em 2023.
Jovem Pan