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investigação

Parlamentares vão ao STF por fala de Lula de que plano de facção era "armação" de Moro

Políticos alegam que houve quebra de decoro e propagação de fake news, já que o presidente não teria provas do que disse


José Cruz/Agência Brasil

Parlamentares e partidos reagiram às insinuações do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de que os planos de atentado contra o senador Sergio Moro (União-PR) seriam armações. O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) protocolou no Supremo Tribunal Federal um pedido de investigação contra o presidente, argumentando que a declaração dele é grave por ser "narrativas proferidas por um chefe de Estado que possui extrema influência em todo o território nacional". Na mesma linha, o líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), encaminhou um pedido ao ministro Alexandre de Moraes para incluir Lula no inquérito das fake news. "Fizemos pelas declarações dadas pelo presidente Lula nas quais ele alega haver a possibilidade de uma trama, de um conluio, entre o senador Moro e aquelas entidades governamentais do Estado brasileiro que estão envolvidas na desarticulação dessa trama sólida feita por uma facção do crime organizado para sequestrar e possivelmente até assassinar um senador da República, promotores do Estado, agentes penitenciários e outras autoridades, como forma de pressionar o Estado a dar regalias a presos em presídio de segurança", disse.

Segundo Marinho, Lula questionou o trabalho desenvolvido pela Polícia Federal, Ministério da Justiça e pelo Ministério Público do Estado de São Paulo sem embasamento. "Isso, sem dúvida nenhuma, é uma quebra de decoro. É um escárnio com o cidadão brasileiro e com um senador da República, que representa a democracia, por meio do parlamento brasileiro, e nós queremos uma apuração. Não é possível que a mais alta autoridade da República possa brincar com um assunto dessa natureza. Esperamos que haja uma apuração severa a respeito dessas ilações feitas pelo presidente Lula", continuou. Além de Ferreira e Marinho, o deputado Deltan Dallagnol (Pode-PR) protocolou uma representação na Advocacia-geral da União (AGU) para que o órgão investigue eventual propagação de fake news na declaração contra Moro. O Partido Novo acionou a Procuradoria-geral da República (PGR), acusando o petista de prevaricação.

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