O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) retornou ao Brasil na manhã desta quinta-feira, 30, após ficar 89 dias nos Estados Unidos. Para falar sobre o impacto da volta do líder conservador na política nacional, o Jornal da Manhã, da Jovem Pan News, entrevistou o deputado Junio Amaral (PL) que acredita que Bolsonaro tem plenas condições de liderar a direita no Brasil. "Na verdade, a gente tem que ver esse retorno dele com muita naturalidade. O Partido Liberal ainda está empenhado no projeto de Jair Bolsonaro. Ao contrário do que muitas pessoas falam, como se a direita estivesse em busca de um novo líder. Isso não existe. O nosso líder e a referência da direita no Brasil continua sendo Jair Bolsonaro. Ele só não vai ser candidato em 2026 se não quiser", disse. O parlamentar também não descartou um ciclo de viagens de Bolsonaro para alavancar candidaturas municipais visando as eleições do ano que vem: "Tem se falado isso, mas ainda não há nada concreto e desenhado com relação a essas viagens".
Na semana que vem, Bolsonaro assume formalmente a função de Presidente de Honra do Partido Liberal (PL) e deverá despachar normalmente em seu escritório. A respeito do novo cargo do ex-presidente da República, o parlamentar exaltou a atitude do presidente do PL: "Faço minhas considerações positivas ao presidente Valdemar Costa Neto. Acredita-se que qualquer outro líder partidário, nesse sistema fisiológico que a gente tem, não estaria tendo toda essa consideração com o presidente Bolsonaro e o empoderando. O presidente Bolsonaro é a maior referência política na direita e no Partido Liberal, esse espaço que ele está ocupando de presidente de honra é só mais um dos indícios que o presidente Valdemar e a cúpula do PL estão dando de que Bolsonaro será o norte e a diretriz que o partido continuará a seguir nesses próximos anos. É importante, sim, ele assumir esse cargo".
A Polícia Federal também intimou o ex-presidente a depor, na próxima quarta-feira, 5, sobre os três conjuntos de joias recebidos da Arábia Saudita. Além disso, Bolsonaro responde por outros processos no Tribunal Superior Eleitoral e no Supremo Tribunal Federal. No entanto, Junio Amaral não vê risco de prisão ou inelegibilidade de seu correligionário: "A gente avalia que, por mais forçado que seja a condução de algum dos processos, que já são forçados e tem muito mais caráter político do que jurídico, não consegue imaginar que possam deixar o presidente Jair Bolsonaro inelegível ou, como alguns esquerdistas bradam nas redes sociais, até mesmo preso. Isso não faz parte das possibilidades em um mundo factível, mesmo com agentes políticos no alto escalão do Judiciário. A gente não trabalha com essa possibilidade e tenho certeza de que o presidente Bolsonaro estará bem, elegível e em liberdade"
Fonte: Jovem Pan