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PGR pede para STF rejeitar denúncia contra Arthur Lira por corrupção

Vice-procuradora-geral da RepĂșblica, Lindôra AraĂșjo, afirma que denĂșncia foi embasada apenas em delação premiada e reforçou que não hĂĄ no processo provas que reforcem a acusação


Pablo Valadares/ Câmara dos Deputados

A Procuradoria-Geral da RepĂșblica (PGR) pediu nesta terça-feira, 4, ao Supremo Tribunal Federal (STF) que rejeite uma denĂșncia apresentada pela própria procuradoria contra o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL). Na ação protocolada em 2012, a PGR dizia que o assessor parlamentar Jaymerson José Gomes de Amorim, servidor pĂșblico do Legislativo, foi apreendido com R$ 106 mil em espécie quando tentava embarcar no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, com destino a BrasĂ­lia utilizando passagens custeadas pelo deputado federal. Questionado sobre o dinheiro, ele disse que era de Lira. De acordo com a acusação feita inicialmente, a quantia apreendida deveria ser entregue ao presidente da Câmara, que na época era lĂ­der do Partido Progressista, em troca de apoio polĂ­tico para manter o presidente da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), Francisco Carlos Cabalero, no cargo. Além disso, a acusação afirmava que o parlamentar pediu para que Jaymerson Amorim escondesse as notas de dinheiro na roupa e o orientou a ocultar a natureza, origem e a propriedade dos valores, em caso como este. Em 2019, após julgamento, Lira virou réu por corrupção passiva. Isso porque a Primeira Turma do STF chegou a acolher em parte a acusação inicial da PGR. No entanto, quatro anos depois, a vice-procuradora-geral da RepĂșblica, Lindôra AraĂșjo, disse que a denĂșncia foi embasada apenas em delação premiada e reforçou que não hĂĄ no processo provas que reforcem a acusação. "Em sĂ­ntese, o colaborador Alberto Youssef não apresentou elementos de prova autônomos, além dos seus próprios relatos, de que Arthur Lira mantinha Francisco Colombo no cargo por meio de sua influĂȘncia polĂ­tica, posição em que teria exigido as supostas propinas", diz o novo parecer da procuradoria. JĂĄ em 2020, durante julgamento de recursos da defesa, o ministro Dias Toffoli pediu vista e a anĂĄlise do caso estĂĄ suspensa até o momento.

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