A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) iniciou uma investigação após fotos que constam no laudo de necrópsia da cantora Marília Mendonça vazarem e caírem nas redes sociais. A informação foi confirmada nesta sexta-feira, 14. Em nota, a polícia declarou que assim que tomou conhecimento do caso "instaurou procedimento administrativo para apuração dos fatos". Também foi informado que "o sistema onde ficam armazenados os documentos investigativos são auditáveis e que a Superintendência de Informações e Inteligência Policial (SIIP) já está realizando os levantamentos com vistas a identificar todos os acessos ao referido laudo". "A PCMG esclarece que não coaduna com esses acontecimentos e assegura que a ação está sendo apurada para esclarecimentos e responsabilização dos envolvidos", comunicou a polícia.
Marília morreu em novembro de 2021, aos 26 anos, em um acidente aéreo. Nesta manhã, Ruth Moreira, mãe da cantora, usou as redes sociais para expressar sua indignação com o ocorrido. "A família está chocada com tanta monstruosidade, mas também não me surpreende. O mundo não me surpreende mais, esses monstros que fizeram isso não me surpreendem. O que está falando é lei, está faltando justiça. As redes sociais não podem ser terra sem lei", falou. O advogado Robson Cunha, que representa os familiares da Rainha da Sofrência, também se manifestou sobre o caso. "É inconcebível que documentos exclusivos de um inquérito policial que corre em sigilo e com restrições de acessos tenham sido divulgados de forma irresponsável, desumana e criminosa", declarou. "O Estado é o responsável pela guarda e proteção das informações e documentos que estão sob a sua tutela. Isso é um fato gravíssimo e tanto o Estado quanto os agentes que divulgaram a imagem devem ser responsabilizados."
Jovem Pan