Bolsonaro alega que venda de armas reduziu número de crimes

Por Trago Verdades em 22/07/2022 às 19:00:22

O presidente da RepĂșblica Jair Bolsonaro (PL) afirmou na noite desta quinta-feira, 21, que a venda de armas reduziu o nĂșmero de crimes no Brasil. De acordo com o presidente, entre 2016 e 2021, a queda no nĂșmero de homicĂ­dios chegou a 20 mil. Só em 2021, o Brasil apresentou uma queda de 6% do nĂșmero de mortes violentas, tendĂȘncia jĂĄ observada desde 2018. Foram 47.503 vĂ­timas no total e 22,3 assassinatos para cada 100 mil habitantes — menor taxa desde 2011, primeiro ano em que o Ă­ndice foi registrado no AnuĂĄrio Brasileiro de Segurança PĂșblica

"Esse aumento da venda de arma de fogo no Brasil, diferente do que pregavam lĂĄ atrĂĄs, tem levado à diminuição da violĂȘncia. Em 2016, por exemplo, morreram no Brasil, a maioria de forma violenta, 61 mil pessoas. No ano passado, passou para 41 mil pessoas", disse o presidente, em live transmitida na noite desta quinta-feira.

Segundo o presidente, o fato se dĂĄ porque a flexibilização na polĂ­tica de armamentos atua como inibidor dos crimes.

"O cara pensa duas vezes. Continua tendo roubo de celular, continua. Não sei se isso diminuiu, não. O que diminuiu foi o nĂșmero de mortes violentas".

O registro de novas armas de fogo nas mãos de civis bateu um recorde em 2021, atingindo a marca de 204,3 mil peças licenciadas pela PolĂ­cia Federal (PF).

É uma alta de 300% em relação às 51 mil armas registradas em 2018, antes de o presidente Jair Bolsonaro (PL) assumir, com a promessa de facilitar o acesso a armas para cidadãos comuns.

Em 2019, o nĂșmero jĂĄ havia saltado para 94 mil novas armas registradas; em 2020, atingiu 178 mil, até chegar às 204,3 mil do ano passado.

O volume licenciado apenas em 2021 corresponde a 13,5% do 1,5 milhão de armas de fogo no paĂ­s com registro ativo na PF.

Maconha
Bolsonaro voltou a se manifestar contrĂĄrio à liberação do cultivo de maconha no Brasil. Segundo o presidente, liberar o acesso à maconha vai resultar em um crescimento da violĂȘncia.

"A liberação das drogas não leva a lugar nenhum. Vai retroalimentar um sistema que vai levar à violĂȘncia, vai levar a outros males, que a tendĂȘncia é aquele paĂ­s entrar em desgraça", afirmou.

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Fonte: Revista Oeste

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