Defendendo a política monetária do Banco Central, o presidente do órgão, Roberto Campos Neto, declarou que o aumento da inflação prejudica principalmente a população mais pobre. Durante participação em audiência da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) no Senado Federal, ele argumentou que os mecanismos adotados pelo BC impediram que a inflação aumentasse em um nível maior do que o atual. "Na Argentina, a inflação saiu de controle, e quem sofre mais é o mais pobre, o menos protegido. Quando a inflação subiu na Argentina, a pobreza subiu muito. O combate à inflação é a melhor política social que existe", declarou. A inflação atualmente se encontra em 5,8%, mas poderia ter chegado a 10% no ano passado, de acordo com Campos Neto. Ele ainda pontuou que o Banco Central leva em conta o custo social do aumento da taxa de juros em suas políticas. "Nosso trabalho é fazer a inflação convergir para a meta com o menor custo social", afirmou.
Fonte: Jovem Pan