O deputado comunista Orlando Silva, articula PL das Fake News com oposição de Nikolas Ferreira e Dallagnol

O deputado federal comunista Orlando Silva (PCdoB-PS), relator do PL 2630/20, o chamado PL das Fake News, se reuniu nesta terça-feira, 25, com lideranças da bancada evangélica para discutir os últimos detalhes de seu parecer e buscar a aprovação do texto. Entre os presentes, estavam parlamentares da oposição, como Deltan Dallagnol (Podemos-PR) e Nikolas Ferreira (PL-MG), contrários à aprovação da matéria. A ideia do encontro, segundo participantes, foi discutir que o texto estabeleça que as plataformas criem mecanismos para que haja um menor risco em publicações que tratem sobre liberdade religiosa. O comunista Orlando Silva teria sido cauteloso durante a reunião, deixando de lado críticas ao bloco oposicionaista. A ideia discutida é que esses mecanismos sejam criados a partir de inteligência artificial e que possam fornecer um parâmetro, caso um usuário se manifeste em favor de sua religião, por exemplo. No entanto, segundo parlamentares, a decisão final sobre esta questão ficará a cargo do governo.

A questão é: quem concorda que o governo (seja lá qual for), possa definir o que é verdade ou não? Quem concorda em ter um governo que possa lhe dizer o que você pode falar ou escrever? Quanto tempo, até tentar controlar o que pensamos?

Chega a ser insano, pensar que aquilo que outrora era chamado de fake news, hoje, é tido como um fato verídico? Há uma semana, dizer que o atual governo teria de certa forma facilitado os vândalos do 8 de janeiro, era considerado mentira. Muitos se surpreenderam diante das imagens das câmeras de segurança, mostrando o chefe do GSI, Ministro Gonçalves Dias, facilitando a vida dos invasores no Planalto. O que era um "absurdo" passou a ser um FATO a ser investigado. Numa realidade onde a internet e as redes sociais estejam controladas, provavelmente fatos como estes nunca venham a ser devidamente exposto, cobrado, esmiuçado e esclarecido.

Aqueles que realmente defendem a Democraciaia, devem trabalhar para maior liberdade de expressão. Liberdade para cobrar, para criticar, para sugerir e para remover os déspotas que se arvoram como defensores da verdade, como se dela pudessem ter o monopólio.

Com informações da Jovem Pan