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STF

Cármen Lúcia se declara suspeita para julgar soltura de Roberto Jefferson no STF

Ministra do Supremo Tribunal Federal foi alvo de xingamentos por parte do ex-deputado federal, por ter concordado com a censura ao grupo Jovem Pan


Nelson Jr./SCO/STF

A ministra CĂĄrmen LĂșcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), declarou-se suspeita para julgar o pedido de revogação da prisão preventiva do ex-deputado federal Roberto Jefferson. O posicionamento da magistrada ocorre após uma série de ataques pessoais realizados pelo réu, no ano passado. Na ocasião, o ex-presidente de honra do PTB chamou CĂĄrmen LĂșcia de "Bruxa de Blair" – em referĂȘncia ao filme de terror que leva o mesmo nome lançado em 1999 – e de "CĂĄrmen LĂșcifer". As criticas ocorreram em decorrĂȘncia a uma suposta censura praticada pela integrante da Suprema Corte contra a Jovem Pan, faltando dias para a realização do segundo turno das eleições em 2022. Jefferson comparou a decisão de CĂĄrmen à "prostitutas, aquelas vagabundas arrombadas", e afirmou que, "se puser um chapéu bicudo e uma vassoura na mão, ela voa". O vĂ­deo em que os xingamentos são proferidos foi publicado no Twitter da sua filha, a ex-deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ), que endossou as crĂ­ticas do familiar: "Meu pai voltou com toda sua indignação! Depois tem quem diga que ele exagera, que não tem razão… ah não? O que aquela bruxa horrorosa fez foi digno de alguma punição severa! Tipo impeachment! Mas o escr*to do Pachecuzinho querendo ser ministro não vai fazer JAMAIS!", publicou a polĂ­tica. No dia seguinte, o ministro Alexandre de Moraes determinou a prisão de Jefferson e o mandato foi cumprido na casa do polĂ­tico, em Comendador Levy, no dia 23 de outubro. Após a chegada dos oficiais de segurança na residĂȘncia do ex-deputado federal, Jefferson atacou policiais federais com tiros e granadas e passou a ser réu por tentativa de homicĂ­dio. Até o momento, o placar no Supremo encontra-se 3 a 0 contra a revogação da prisão preventiva, jĂĄ que os ministros Edson Fachin e Dias Toffoli acompanharam o voto do relator, ministro Moraes.

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