A ativista Luisa Mell rebateu a acusação de nunca ter doado dinheiro ao Instituto Luisa Mell. Neste sábado, 29, pelas redes sociais, a ONG responsável por dar assistência aos animais anunciou que passará a ser chamada de Instituto Caramelo. De acordo com a entidade, Luisa Mell nunca ofereceu recursos financeiros e utilizaram o nome da ativista para ter mais visibilidade no trabalho. Após o comunicado, Luisa Mell se defendeu dizendo que sempre atuou como fundadora e presidente do instituto. “Há duas semanas relatei aqui que já tinha perdido o controle no instituto que estava lutando para recuperá-lo. Sou presidente Fundadora e principal responsável civil e criminalmente pelo instituto. O que pode ser facilmente comprovado. Assim como qualquer pessoas que me acompanha por aqui também é testemunha do quanto sempre me doei para o instituto. Doei minha saúde, meu tempo, minha imagem, meu trabalho, meus contatos… Meu ex-marido sempre fez doações. Eu nunca tive salário no instituto”, iniciou. Na sequêncial, ela diz que foi vítima de um golpe. “A partir do momento que descobri parcerias feitas em meu nome, sem minha autorização, com condições absurdas… Resolvi não delegar mais tanto. Aí virei inimiga. Tendo que ouvir em assembleias extraordinárias que qualquer player poderia me substituir porque eles já tinham a estrutura. E diante da minha postura de não aturar mais nada que não tivesse minha pré-autorização, visto que usavam meu nome e imagem, fui vítima de um golpe onde mudaram o regime de governança para que eu não pudesse decidir mais nada. Sem poder decidir, nem demitir funcionários, sem nenhum controle sobre gastos, sem nenhum poder de decidir de nada, nem os resgates que precisava fazer… Como eu poderia continuar pedindo dinheiro para vocês? Espero resolver logo esta questão. E continuar de qualquer maneira meu trabalho. Minha missão. Obrigada pela confiança e carinho”, justificou.
O Instituto Luisa Mell disse que o “grupo convidou Luisa Mell para participar, com a premissa de que fosse um serviço totalmente voluntário de todos. A opção de o instituto levar o nome ‘Luisa Mell’ foi para ajudar o maior número de animais possível, partindo de uma marca conhecida com um trabalho real por trás”, diz o instituto em nota. “Ao contrário do que muitos pensam, Luisa nunca colocou dinheiro algum no instituto. Nenhuma doação sequer”, completou, em resposta a uma seguidora. Segundo o comunicado, a mudança do nome tem como objetivo “despersonificar o trabalho” e “separar interesses individuais do propósito da ONG”. “Essa mudança vem para despersonificar o trabalho e separar posturas e interesses individuais do propósito do grupo. Ela foi fruto de muita conversa, entendimento e planejamento. E toda nossa equipe se mantém, os animais seguem no abrigo e o nosso espaço, que foi cedido e construído com recursos particulares de uma das fundadoras, permanece o mesmo”, explicou.
Jovem Pan