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Com Voto Impresso Auditável, direita vence eleições no Paraguai

O economista Santiago Peña venceu o pleito presidencial de turno único


Foto: Reprodução/Instagram/Santiago

Os paraguaios foram às urnas neste domingo, 30, a fim de decidir o novo chefe do Poder Executivo do país. E Santiago Peña, do Partido Colorado, venceu a eleição. O Congresso do Paraguai também foi renovado nestas eleições.

Com 93,65% da apuração concluída por volta das 21h no horário de Brasília, Peña registrava 43,01% dos votos válidos. Assim, não pode mais ser ultrapassado por Efraín Alegre, advogado de 60 anos líder da coalizão de centro-esquerda, a Concertación Nacional, que aparece na segunda colocação, com 27,52%.

Diferentemente do Brasil, as eleições no Paraguai não admitem segundo turno — regra que vale, inclusive, para a briga pela Presidência da República.

A alternativa de oposição, apesar de bem posicionada nas pesquisas eleitorais, não foi forte o bastante para derrotar o candidato do Partido Colorado. De acordo com o Tribunal Superior de Justiça Eleitoral do Paraguai (TSJE), quase 5 milhões de eleitores votaram.

Santiago Peña vai ficar no cargo de presidente pelos próximos cinco anos. O vice-presidente do Paraguai será Pedro Aliiana. Com eles também foram eleitos 45 senadores, 80 deputados e 17 governadores de províncias. Assim como no Brasil, o Paraguai adotou o sistema de urnas eletrônicas, com impressão do voto, permitindo remontagem se necessário.

A vitória de Peña representa a continuação da hegemonia do Partido Colorado no comando do Executivo paraguaio. Desde 1948, a sigla só não esteve representada no poder com dois presidentes: Fernando Lugo, de 2008 a 2012, e Federico Franco, de 2012 a 2013.

Quem é Santiago Peña, presidente eleito do Paraguai?

Santiago Peña: presidente eleito do Paraguai | Foto: Wikimedia Commons

Santiago Peña Palacios é um economista de 44 anos, principal nome do Partido Colorado, agremiação política de centro-direita. Ele é ex-membro do Conselho de Administração do Banco Central do Paraguai e ex-ministro da Fazenda. Peña trabalhou em prol do Autêntico Partido Liberal Radical (entre 1996 e 2016), antes de se filiar ao Partido Colorado. Peña também foi professor universitário, tendo lecionado em 2004 como professor adjunto na Universidade Católica de Assunção, onde ensinava Teoria Financeira. No ano seguinte, o acadêmico tornou-se professor de política econômica. Em 2017, Peña perdeu as eleições internas do Partido Colorado, mas foi eleito para compor o conselho do Banco Amambay, importante instituição financeira do país estabelecida em 1992 — que fazia parte do conglomerado de negócios Grupo Cartes, pertencente ao ex-presidente Horacio Cartes, de quem Peña


Com informações da Revista Oeste

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