O ministro da Secom, Paulo Pimenta, negou que tenha compartilhado teorias da conspiração contra a facada que o ex-presidente Jair Bolsonaro sofreu, em 2018. Ela fez a declaração nesta quarta-feira, 24.
O ministro teve de ir à Câmara dos Deputados para dar explicações sobre nove requerimentos protocolados pela oposição. "O que disse sobre a "fakeada" não era em relação à tentativa de assassinato", explicou Paulo Pimenta. "Referia-me às teorias de que era algo provocado pela esquerda, alguém ligado ao Psol? isso é fake news. Usam um fato para criar teorias da conspiração."
Em fevereiro de 2022, Pimenta chamou a tentativa de assassinato de Bolsonaro de "fakeada". A publicação nas redes sociais ocorreu depois que o então presidente compartilhou um vĂdeo da época em que fez a primeira cirurgia, após a facada.
O desespero de Bolsonaro é tanto que estĂĄ tentando aplicar uma espécie de Plano Cohen Tabajara. Ele ressucita a Fakeada para tentar um Ășltimo suspiro diante da derrota iminente. A verdade é que o miliciano é o pior presidente da história do Brasil e o povo não aguenta mais.
— Paulo Pimenta (@Pimenta13Br) February 14, 2022
Os nove requerimentos que culminaram na ida de Pimenta à Câmara abordam os seguintes temas:
Em Juiz de Fora, Minas Gerais, o ex-presidente levou uma facada de Adélio Bispo de Oliveira, que foi considerado "inimputĂĄvel por transtorno mental". Ele estĂĄ internado em um presĂdio federal. Em 2022, a polĂcia concluiu que ele agiu sozinho, mas uma filiação antiga de Adélio ao Psol gerou rumores sobre a possibilidade do ato criminoso ter sido "encomendado" por outra pessoa.
Fonte: Revista Oeste