Rede de Lojas faz campanha LGBTQ+ infantil e perde US$ 9 bilhões

Varejista norte-americana foi duramente criticada pelo público que promoveu o boicote

Por Trago Verdades em 25/05/2023 às 18:41:53

Target/Instagram | Reprodução

"Quem lacra não lucra." A frase propagada nas redes sociais descreve um fenômeno mercadológico bastante recente: o prejuízo que algumas empresas obtêm ao tomarem partido de causas polêmicas. O exemplo da vez vem dos EUA, onde a Target Corporation Inc, conhecida loja de varejos norte-americana, análoga às nossas Lojas Americanas aqui no Brasil, sofreu um prejuízo de cerca de US$ 9 bilhões. A Target é famosa por oferecer ao público um ambiente moderno e focado no nicho do design.

Motivo do prejuízo

Nas últimas semanas, no entanto, uma filial da rede varejista localizada na cidade de Minneapolis, no Estado norte-americano de Minnesota, decidiu engajar-se numa campanha polêmica: o lançamento da coleção "Pride" (do inglês, orgulho), com roupas LGBTQ+ voltadas para o público infantil. A campanha publicitária da Target gerou uma inesperada onda de revolta nos consumidores norte-americanos. Nas redes sociais, o público promoveu uma enorme campanha de boicote à empresa, que, como consequência, viu suas ações perderem cerca de US$ 9 bilhões de valor de mercado, segundo o periódico norte-americano New York Post.

Não satisfeitos com o boicote, alguns clientes destruíram vitrines da loja numa evidente manifestação de indignação contra a sexualização das crianças nos EUA.

LGBTQ+
Roupas e itens que exibiam temas satanistas e ocultistas também provocaram reações negativas do público. Imagem/Instagram | Divulgação


Reação da Target

Em reação ao boicote, a Target anunciou na terça-feira 23 que removeria alguns itens em exposição em suas lojas e também faria alterações em sua linha de produtos LGBTQ+ nas unidades espalhadas em todo o país. As medidas da varejista acontecem antes do "mês do Orgulho LGBTQ+". O acontecimento polêmico ocorreu alguns dias depois que Brian Cornell, CEO da Target, defendeu a comercialização de mercadoria para gays, lésbicas, transexuais e simpatizantes, porque era "a coisa certa para a sociedade".

Dentre os itens removidos pela empresa estão peças como maiôs femininos "amigáveis", que permitem às mulheres trans que ainda não passaram por cirurgias ocultar as suas partes íntimas. Roupas que exibiam temas satanistas e ocultistas também provocaram reações negativas no público.

Fonte: Revista Oeste

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