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Funcionários do Google criam petição para que a empresa pare de coletar dados sobre aborto

Eles pedem que dados sobre aborto não sejam entregues às autoridades.


Imagem:VDB Photos / Shutterstock.com

Funcionários do Google criaram uma petição para pedir que a empresa reveja suas políticas de coleta de dados sobre usuários que buscam informações sobre abortos.

As reinvindicações acontecem após a Suprema Corte dos Estados Unidos anular o direito constitucional ao aborto. A decisão proibiu o aborto em quase metade dos estados dos EUA.

"Nós, abaixo assinados, reconhecemos que todos os funcionários da Alphabet, de todos os gêneros, são impactados pela derrubada de Roe v. Wade e estamos desapontados com a resposta e influência da Alphabet nesta decisão", disseram os funcionários, se referindo a lei que legalizou aborto nos EUA.

A petição foi assinada por mais de 650 funcionários e foi enviada aos executivos da empresa na segunda-feira (15). Além disso os trabalhadores pedem que a empresa estenda benefícios de assistência médica em aborto aos funcionários contratados.

O movimento é organizado por membros da Alphabet Workers Union, sindicato de funcionários do Google. Anteriormente os funcionários pediram que a empresa pagasse por viagens e outros custos de assistência médica para realização de procedimentos de aborto em outros estados. O Google prometeu que irá arcar com esses custos.

No dia 1 de julho, o Google prometeu que excluiria o histórico de localização de usuários que estiveram em clínicas de aborto, abrigos de violência domésticas e clínicas de dependência química. Para garantir a privacidade do usuário, os funcionários pedem que as pesquisas sobre aborto "nunca sejam salvas, entregues às autoridades ou tratadas como crime".

As reivindicações dos trabalhadores do Google acontece após a notícia envolvendo mensagens privadas entre mãe e filha, que supostamente conversavam sobre a realização de um aborto ilegal. As mensagens foram concedidas pelo Facebook aos agentes da lei em Nebraska.

Imagem: Jay Fog/Shutterstock.com

Com informações de The Verge, CBS e The Wall Street Journal


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