Petrobras mantém firme a expectativa de conseguir licença de perfuração para a chamada Foz do Amazonas, que fica na Margem Equatorial, no litoral do estado do Amapá. O tema virou debate nacional ao longo das últimas semanas após o Ibama rejeitar a licença à Petrobras, que reapresentou um pedido para obter a permissão ambiental na semana passada. O tema da produção de petróleo em áreas de preservação também é debate ao redor do planeta. Um levantamento feito pela ONG alemã Lingo aponta que atualmente existem 2.905 atividades de produção de combustíveis fósseis em 835 áreas de proteção e preservação ambiental em mais de 90 países. São iniciativas para explorar petróleo e gás em geleiras do Alasca e em áreas de preservação no Oriente Médio, no Canadá e também no Mar do Norte. A Margem Equatorial é apontada como uma potencial futura fronteira petrolífera de todo o planeta. Aqui no Brasil, esta área vai desde o Nordeste até o Norte do país.
De acordo com o mapeamento da Lingo, em metade das regiões mapeadas, as reservas de petróleo são inferiores a um milhão de barris de óleo, ao contrário do caso brasileiro onde são estimados 10 bilhões de barris recuperáveis. Segundo interlocutores da Petrobras consultados pela Jovem Pan News, a empresa está capacitada e habilitada para fazer exploração e produção de petróleo e gás em áreas sensíveis para o meio ambiente, fauna e flora, como no caso da Foz do Amazonas. Eles afirmam que seria a empresa mais habilitada dentre as grandes petroleiras de todo o planeta. Na Foz do Amazonas, atualmente, não existe, do lado brasileiro, nenhuma produção ou exploração de petróleo e gás. Entretanto, do lado da Guiana várias empresas internacionais já têm atividade petrolífera.
Fonte: Jovem Pan