O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, não é o único animado com a possibilidade de ter Carlo Ancelotti no comando da seleção brasileira. Nesta quarta-feira, 14, o atacante Richarlison também reforçou o desejo de voltar a trabalhar com o atual técnico do Real Madrid. Em entrevista coletiva, o "Pombo" lembrou da época em que foi dirigido pelo italiano no Everton e rasgou elogios ao profissional. "Ancelotti é um cara que ganhou tudo na Europa. Com certeza, se vier, se estiver aqui, vai nos ajudar muito, estaremos brigando por tudo", aposta Richarlison, lembrando da época em que era dirigido pelo treinador. "No Everton eu me sentia um fenômeno na mão dele, comecei a fazer gol sem parar. Todo fim de jogo ele me levava para casa, me sentia até filho dele", revelou.
A três dias do amistoso contra Guiné, o atacante Richarlison ainda lamentou a demora para a definição do substituto de Tite. Plano A da CBF, o italiano tem contrato com o Real Madrid até junho de 2024 e pretende cumpriu o acordo. "Um pouco difícil (Essa situação). A gente quer começar a preparação o quanto antes, pois sabe da dificuldade de uma Copa. Queremos trabalhar forte, com um técnico fixo para pegar as características dele, saber o que ele quer, mas não temos o que fazer. Queremos ouvir e aguardar o presidente (Ednaldo Rodrigues), ver o que ele vai decidir", se esquivou o jogador do Tottenham, tentando manter a concentração no amistoso contra os africanos, neste sábado, 17, em Barcelona, na Espanha.
Treinado por Ancelotti no Real Madrid, o atacante Rodrygo também não escapou do assunto. E disse que seria interessante se conseguisse estar tanto no clube merengue quanto no comando da seleção. "É difícil porque tem contrato para a próxima temporada com o Real Madrid. Mas seguimos confiando muito no presidente da CBR e veremos o que vai acontecer". Sobre o trabalho do atual comandante na Espanha, ele também crê que a seleção brasileira melhoraria bastante. "Ele agregaria muito, pois traz essa mentalidade vencedora. Ancelotti sabe trabalhar bem o vestiário."
Fonte: Jovem Pan