A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, voltou a defender, nesta quinta-feira 15, que sejam feitas mudanças no texto do arcabouço fiscal no Senado para evitar dificuldades na execução do orçamento fiscal. Segundo a ministra, o texto da forma como aprovado na Câmara dos Deputados, vai exigir um corte entre R$ 32 bilhões e R$ 40 bilhões em despesas discricionárias no orçamento para o ano que vem. Tebet salientou que a correção poderá ser viabilizada com a abertura de créditos suplementares, o que só poderá acontecer após maio do ano que vem. Para evitar maiores desgastes, a ministra defendeu que o texto do arcabouço seja aprovado o quanto antes.
"Nós não conseguimos mandar uma PLOA enquanto não for aprovado o arcabouço", disse "E mais do que isso, nós provavelmente vamos precisar que o Congresso nos dê mais tempo para ser aprovada a LDO. Então, a LDO que tem que ser aprovada até o final do recesso, talvez teríamos que exigir um pouquinho mais de trabalho do Congresso porque o arcabouço faz uma série de alterações. Nós teríamos que revisar a LDO, talvez até o presidente Lula mandar mensagem alterando dispositivos da LDO", explicou a ministra.
Fonte: Jovem Pan