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Concacaf lamenta gritos homofóbicos e diz que protocolo contra a discriminação foi cumprido em EUA x México

Partida da Liga das Nações da Concacaf foi marcada por cenas lamentáveis, tanto dentro de campo quanto nas arquibancadas


Louis Grasse/Getty Images/AFP Louis Grasse / GETTY IMAGES NORTH AMERICA

Os Estados Unidos venceram o México por 3 a 0 na madrugada desta sexta-feira, 16, no Allegiant Stadium, em Las Vegas, em jogo válido pela semifinal da Liga das Nações da Concacaf. A partida, entretanto, foi marcada por cenas lamentáveis, tanto dentro de campo quanto nas arquibancadas. O clima começou a esquentar após o jogador César Montes dar um pontapé por trás no americano Folarin Balogun, no segundo tempo, gerando uma confusão – Montes e Weston McKennie acabaram expulsos. Cerca de 15 minutos depois, uma nova discussão entre Sergiño Dest e Gerardo Arteaga iniciou outra briga generalizada, com ambos recebendo cartões vermelhos. No fim do duelo, alguns torcedores mexicanos direcionaram gritos homofóbicos em direção ao goleiro americano Matt Turner, provocando a interrupção do embate pelo árbitro Iván Barton. Após a insistência dos cânticos discriminatórios, o juiz encerrou o jogo antes dos 12 minutos de acréscimos serem cumpridos.

Em nota, a Concacaf lamentou os gritos homofóbicos e disse que o protocolo da Fifa foi cumprido. "A Concacaf condena veementemente o cântico discriminatório de alguns torcedores durante a semifinal da Liga das Nações da Concacaf de 2023 entre o México e os Estados Unidos. Gritos ouvidos durante o jogo levaram à ativação do protocolo anti-discriminação pelos árbitros. Além disso, a equipe de segurança expulsou vários torcedores por se envolverem em comportamento inaceitável no estádio. Esses incidentes foram extremamente decepcionantes e mancharam o que deveria ter sido uma ocasião positiva para mostrar o futebol de alta qualidade em nossa região. A Confederação está no processo de estabelecer com urgência mais detalhes e relatórios de segurança e árbitros e fará uma nova declaração em breve", disse a entidade. Nesta quinta-feira, o presidente da Fifa, Gianni Infantino, havia dito que as partidas deveriam ser encerradas em casos de preconceito.

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