O ex-presidente Jair Bolsonaro se manifestou, sobre a possível inelegibilidade no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A Corte vai se debruçar sobre uma ação apresentada pelo PDT, na quinta-feira 22. Dos sete ministros que vão julgar Bolsonaro, o presidente Lula indicou cinco.
"Nós temos esse problema", disse, durante um evento do PL, em Jundiaí (SP), no fim de semana. "Até mesmo uma condenação de inelegibilidade, porque me reuni com embaixadores antes do período eleitoral. Vamos enfrentar isso no dia 22. Já sabemos que os indicativos não são bons, mas eu estou tranquilo. Não vamos nos apavorar com o resultado que vier. Obviamente, não queremos perder os direitos políticos. A gente quer continuar vivo, contribuindo com o país."
Em julho de 2022, Bolsonaro reuniu embaixadores e criticou o sistema eleitoral. O então chefe do Executivo usou manchetes de jornais para levantar dúvidas a respeito das urnas eletrônicas.
Durante a apresentação, Bolsonaro citou um inquérito aberto pela Polícia Federal, em 2018, com autorização do Supremo Tribunal Federal, sobre a invasão, feita por um hacker, do sistema do TSE.
Além de comentar sua possível inelegibilidade, Bolsonaro ressaltou ainda a necessidade de o país adotar o voto impresso auditável. Nesse modelo, uma impressora seria acoplada à urna, o eleitor checaria o voto, sem ter acesso a ele. Ao confirmar, o papel cairia em outra urna, lacrada.
A se confirmar a opinião do relator, Ministro Benedito Gonçalves (aquele que recebeu no rosto, os tapinhas carinhosos de Lula), a decisão pode contrariar a tese da própria corte, fixado em 2017, quando do julgamento da chapa Dilma/Temer, em que temas alheios ao objeto da ação foram recusados no processo. Na época, o caso ficou conhecido pelo fato de que a Corte havia inocentado a petista e o emedebista, pelo excesso de provas.
Desta forma, tem se desenhado uma ação de perseguição política, já não mais disfarçada, mas declarada, com a deliberada intenção de "caçar" (com "ç" mesmo!) os direitos políticos do ex-presidente Jair Bolsonaro e torná-lo inelegível.
O Brasil vive tempos tenebrosos de uma ditadura do judiciário, contra o qual não se tem a quem recorrer, uma vez que o Senado, o única instituição que poderia agir contra os avanços dos togados, está "totalmente acovardado", como já disse certa vez um criminoso condenado e posteriormente livrado pelo mesmo judiciário.
A população assiste inebriada, aos desmandos acobertados por uma imprensa vendida, que decidiu fechar os olhos e negar-se a denunciar o esquema criminoso de destruição das liberdades.
Com informações da Revista Oeste