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hipocrisia

Simone Tebet relativiza fala de Lula sobre relativização da democracia

A ministra tentou minimizar fala do petista defendendo a ditadura venezuelana


reprodução CNNBrasil

A ministra do Planejamento, Simone Tebet, tentou minimizar a declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que relativiza o conceito de democracia. Em entrevista para a emissora GloboNews nesta sexta-feira, 30, ela disse desconhecer qual o contexto da fala, mas afirmou compartilhar com o petista o mesmo conceito de democracia.

Lula fez a afirmação em entrevista à Rádio Gaúcha na quinta-feira 29. Ele falou sobre democracia ao sair novamente em defesa do ditador Nicolás Maduro, da Venezuela.

"A Venezuela tem mais eleições do que o Brasil", argumentou Lula. "O conceito de democracia é relativo para você e para mim", prosseguiu o presidente.

A ministra, que encerra o primeiro semestre de trabalho sem ter uma única entrevista reservada com o presidente da República, criticou o governo de Maduro. Apesar disso, ela minimizou a fala de Lula.

"Eu tenho uma visão particular sobre o governo da Venezuela, que é um governo que não respeita os direitos fundamentais, a liberdade de expressão, o direito de o cidadão poder ir e vir, e poder fazer suas críticas ao governo", afirmou Tebet. "E, para mim, quando você tem um governo que impeça esse tipo de direito, que é previsto e absoluto para uma democracia, você não tem um governo democrático."

Ainda na entrevista, Simone Tebet afirmou que a declaração de Lula foi uma "questão de o presidente se expressar", atenuando a gravidade da situação. Ela disse acreditar que o chefe do Executivo "vai explicar, dentro do contexto, o que ele quis dizer".

Tebet, Lula, democracia e o Foro de São Paulo

O presidente Lula, durante o 26? encontro do Foro de São Paulo, em Brasília – 29/06/2023 | Foto: Mateus Bonomi/Estadão Conteúdo


Na noite desta quinta-feira 29, ao participar da abertura do 26° encontro do Foro de São Paulo, Lula disse ter orgulho de ser chamado de comunista. O petista se reuniu com os partidos de esquerda da América Latina e admitiu que o "discurso do patriotismo e da família" não estão alinhados com o progressismo.

"Os adversários nos acusam de comunista achando que ficamos ofendidos com isso", disse Lula. "Nós ficaríamos se chamassem de nazista, neofascista. Agora, comunista, isso não ofende. Isso nos orgulha."


Com informações da Revista Oeste

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