O programa do governo de incentivo ao setor automotivo foi encerrado nesta sexta-feira, 7, para a categoria de carros, cerca de um mês após o início. Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), a estimativa é de que 125 mil veículos tenham sido comercializadas com o incentivo. A pasta também informou que foi realizada a liberação de todos os recursos disponibilizados pelo governo para uso das montadoras, que é de R$ 800 milhões. Os créditos por montadora, com base nos pedidos e relatórios entregues ao MDIC, ficaram assim divididos: FCA Fiat Chrysler, R$ 230 milhões; Volks, R$ 100 milhões; Renaut, R$ 90 milhões; Hyundai, R$ 80 milhões; GM e Peugeot Citroen, R$ 50 milhões cada; Nissan e Toyota, R$ 20 milhões cada; e Honda, R$ 10 milhões. O ministro do MDIC, Geraldo Alckmin, celebrou os resultados da iniciativa e afirmou que o governo continuará a investir em iniciativas para aumentar a produtividade e a competitividade da indústria. "O mês de junho foi recorde: 190 mil unidades emplacadas", disse ele, lembrando que o volume é cerca da 15% superior ao comercializado em igual período do ano passado e também em relação a maio deste ano. Tivemos casos de carros, alguns modelos, que a venda aumentou 236%. E em um único dia, vendeu 27 mil unidades. É o recorde histórico. Nunca houve na história da indústria automobilísticas", afirmou o vice-presidente.
Alckmin também afirmou que, com a colaboração das montadoras, os descontos foram além do teto de R$ 8 mil para carros oferecidos pelo governo. "Mas nós tivemos casos de redução em um valor bem maior: 14%, 16%, até 21%. Por conta do setor privado, das montadoras, das concessionárias. E foi muito positivo, porque o desconto era para carro até 120 mil reais. Mas acima de 120 mil, aumentou também a venda, porque despertou o interesse. Eu diria que veículos leves foi um sucesso. Está terminando. Este fim de semana deve estar encerrando . Para caminhão e ônibus continua, com objetivo é renovar de frota e poder ajudar nessa transição tecnológica", pontuou. Para categorias de caminhões, R$ 600 milhões ainda estão disponíveis. Já para os ônibus, o valor em caixa é de R$ 160 milhões. Alckmin observou que o programa está mais lento na categoria de veículos pesados por conta da necessidade de tirar automóveis antigos de circulação. "Nós fizemos uma reunião esta semana com a Anfavea, e eles disseram que os Detrans estavam lentos em dar baixa em caminhão e ônibus velhos. E enquanto não der baixa, não tem crédito tributário, não consegue comprar o novo. Falei com o Denatran, e eles se responsabilizaram em conversar com todos Detrans", relevou.
Jovem Pan