O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o governador de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos), se reuniram durante cerca de três horas em Brasília, nesta sexta-feira, 07 de julho.
O encontro serviu para um realinhamento das posições de ambos, depois de divergências acerca da reforma tributária, aprovada em primeiro turno na Câmara dos Deputados, com o apoio do governador paulista.
Segundo aliados que presenciaram o reencontro, Tarcísio teria dito a Bolsonaro, que "amigo é aquele que diz o que o outro não quer ouvir" e que o ex-presidente, teria cometido um excesso, ao afirmar que a reforma tributária seria uma "reforma do PT".
Tarcísio também disse que Bolsonaro precisa orientar e conter os deputados mais radicais para evitar "lacração" e não "sepultar talentos".
A desavença entre políticos do mesmo espectro político, fez com que o governador sofresse ataques, inclusive de membros da Câmara dos Deputados.
"Esse pessoal tem que estudar e saber do que está falando. Precisam estudar, porque são expoentes nossos, ou então vão se perder." afirmou o governador a Bolsonaro.
Entenda o "conflito"
Durante uma reunião do PL que discutia a posição do partido sobre a reforma tributária, na quinta-feira 6, em Brasília, o governador de São Paulo foi pressionado por alguns participantes do evento.
Na ocasião, Tarcísio pontuou sobre o apoio ao projeto: "Acho arriscado a direita ficar fora da reforma tributária."
Já o ex-presidente queria mais tempo para analisar a medida antes da votação.
Com informações da Revista Oeste