A Torcida Uniformizada do Palmeiras (TUP) criticou a gestão de Leila Pereira por não ajudar a família de Gabriela Anelli, torcedora morta por estilhaços de uma garrafa de vidro, no último final de semana, antes da partida contra o Flamengo. De acordo com a organizada, a diretoria do Verdão não está participando das homenagens preparadas para a palmeirense. Além disso, o grupo afirma que familiares da jovem não receberam ingressos para o duelo contra o São Paulo, marcado para começar às 20 horas desta quinta-feira, 13, pelas quartas de final da Copa do Brasil. A reportagem procurou a assessoria do Palmeiras, mas ainda não obteve resposta.
"Passando aqui pra deixar claro que o Palmeiras não ajudou em absolutamente nada referente a Anelli e não está ajudando a família também. Os pedidos que fizemos foram todos negados. Até ingressos para os familiares entrarem hoje no jogo para a homenagem foram negados com a frase "não podemos fazer nada". Eu espero que vocês nunca esqueçam disso, porque nota em página oficial qualquer um faz! Espero que o Palmeiras e sua diretoria vejam isso, mudem de ideia e ainda nos chamem de "mentirosos" porque eles sempre fazem isso né? Mas graças a Deus existe o print e a consciência limpa e isso nós temos!", afirmou a TUP, em comunicado divulgado nas redes sociais.
Gabriela Anelli foi atingida no pescoço por estilhaços de vidro de uma garrafa, no último sábado, 8, ainda antes da bola rolar para Palmeiras x Flamengo, no Allianz Parque. A jovem de 23 anos ainda foi levada para o hospital, mas não resistiu e morreu na segunda-feira, 10, após sofrer duas paradas cardíacas. Imediatamente, a polícia prendeu em flagrante o flamenguista Leonardo Felipe Xavier Santiago. Após pedido do Ministério Público, entretanto, o Tribunal de Justiça de São Paulo determinou a soltura do torcedor do Flamengo, nesta quarta-feira. A juíza Marcela Raia de Sant'Anna considerou que o homem visto atirando uma garrafa tem características diferentes das de Leonardo Felipe. Além disso, a magistrada determinou que a investigação do caso seja transferida do Drade, a delegacia especializada em crimes relacionados ao esporte, para o DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa). A medida acontece após o delegado César Saad declarar que o flamenguista havia confessado o crime. Posteriormente, entretanto, a defesa do torcedor do Flamengo negou a versão, afirmando que o homem apenas atirou gelo na direção dos palmeirenses.
Fonte: Jovem Pan