O Valor Bruto da Produção (VBP) da agropecuária do Nordeste de 2023 é projetada em R$ 104 bilhões, de acordo com o Ministério da Agricultura. São quase R$ 9 bilhões a menos em comparação com os R$ 113 bilhões do ano anterior. A queda de 8% marca o primeiro ano do terceiro mandado do petista.
A queda ocorreu em meio à diminuição dos valores da produção agropecuária de cinco dos nove estados da região Nordeste. O destaque ficou para a Bahia, que perdeu 14%. A modalidade responde por quase metade de toda a riqueza gerada nas lavouras e nos pastos do Estado.
A segunda maior queda foi no Maranhão (-9%). Na sequência estão Piauí (-5,7%), Sergipe (-5,2%) e Pernambuco (-2%). Somados aos produtores baianos, eles representam 85% de toda a cifra da região.
O carro-chefe da agropecuária do Nordeste
Assim como no restante do Brasil, a soja é o carro-chefe do agronegócio da região. Esse grão responde por 30% de toda riqueza gerada localmente no campo.
Na safra de 2022, as lavouras nordestinas de soja geraram R$ 38,4 bilhões. A quantia esperada para 2023 é de R$ 31,5 bilhões. Ou seja, cerca de 12% menor.
Ao mesmo tempo, a agricultura local perdeu R$ 8,6 bilhões, caindo para R$ 83,6 bilhões. Para chegar ao número, o governo federal avalia a safra de 19 culturas.
Considerando todo o país, a produção rural de 2023 deve fechar valendo R$ 1,148 trilhão. Assim, o valor da agropecuária do Nordeste corresponde a 9% de toda a riqueza gerada pela agricultura e pecuária no Brasil.
Com informações da Revista Oeste