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água doce

"Ameba comedora de cérebro" faz mais uma vítima mortal nos Estados Unidos

Apesar de a infecção ser rara, autoridades de saúde dos EUA demonstram preocupação


Imagem microscópica da Naegleria fowleri | Foto: Reprodução/CDC/Wikimedia Commons

Mais um homem morreu nos Estados Unidos, em virtude da rara infecção causada pela ameba Naegleria fowleri, mais conhecida como "comedora de cérebro". A fatalidade ocorreu no Estado da Geórgia.

Embora rara, a infecção apresentou uma quantidade preocupante de casos recentes. Ela se instala no corpo humano em locais de água morna e se alimenta de tecido cerebral.

Autoridades locais disseram que a vítima teria sido infectada enquanto nadava em um lago de água doce. Contudo, ainda não sabem o local exato.

A infecção ocorre no momento em que a ameba entra pelo nariz da pessoa. Então, instala-se no cérebro. De acordo com especialistas, não há infecção se a ingestão é pela boca. Também não há contaminação de pessoa para pessoa.

"A ameba ocorre naturalmente e não há testes de rotina para identificá-la", relatam autoridades de saúde da Geórgia, conforme o jornal britânico The Guardian. "Como ela é muito comum no meio ambiente, os níveis das amebas que ocorrem naturalmente não podem ser controlados."

Os pesquisadores informam que "a localização e o número de amebas na água podem variar ao longo do tempo, dentro do mesmo local de água".

Soluções para evitar a "ameba comedora de cérebro"
Como as infecções são consideradas raras, não existe uma política de prevenção estabelecida. Pelo fato de a ameba viver em água doce, é necessário ter cuidado ao mergulhar em rios, lagos e lagoas.
Alguns dos cuidados recomendados pelas autoridades dos EUA incluem não submergir a cabeça nas acumulações d"água nem tampar o nariz ao fazer isso.



Ao todo, já foram registrados seis casos no país norte-americano. Como ela sobrevive em água morna, há o risco de que se prolifere à medida que as temperaturas aumentam.
Os sintomas da infecção incluem dor de cabeça intensa, febre, náuseas e vômitos. Há ainda a possibilidade de convulsões, e, em estados mais graves, os pacientes entram em coma mortal.
Esses sintomas aparecem geralmente por volta de cinco dias depois da infecção.

Revista Oeste

Estados Unidos Saúde Ciência Ameba

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