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Combustíveis

Gasolina sobe 16% e diesel 25%, anuncia Petrobras

O reajuste para as distribuidoras passa a valer a partir da quarta-feira 16


Buda Mendes/Getty Images

A Petrobras anunciou que a partir da quarta-feira 16 vai reajustar o preço da gasolina e do óleo diesel para as distribuidoras. O aumento para a gasolina será de R$ 0,41 por litro, elevando o preço do produto para R$ 2,93, o que representa um aumento de 16,26%. Para o diesel, o aumento será de R$ 0,78 por litro e o preço do combustível passa para R$ 3,80 para as distribuidoras, o que corresponde a um reajuste de 25,82%.

O comunicado foi feito na manhã desta terça-feira, 15, depois de a companhia segurar o preço dos combustíveis por quase três meses. Revendedores já começaram a reclamar da falta de diesel em postos em pelo menos 14 Estados e no Distrito Federal. Com a defasagem do preço do diesel, os importadores deixaram de comprar o produto no exterior.

De acordo com a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicon) a defasagem no preço do diesel chegou a 30%, depois que a Petrobras acabou com a política de paridade de preços e passou a considerar apenas a demanda interna para dar preços aos combustíveis.

Em nota, a Petrobras informou que no caso da gasolina, considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 2,14 a cada litro vendido na bomba. A estatal diz, ainda, que no ano, a variação acumulada do preço de venda do combustível é uma redução de R$ 0,15 por litro.

No caso do diesel, considerando a mistura obrigatória de 88% de diesel e 12% de biodiesel, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor será, em média, R$ 3,34 a cada litro vendido na bomba. No ano, segundo a estatal, houve uma redução de R$ 0,69 por litro do combustível.

"Destaca-se que o valor efetivamente cobrado ao consumidor final no posto é afetado também por outros fatores como impostos, mistura de biocombustíveis e margens de lucro da distribuição e da revenda", afirma a petrolífera.

A Petrobras também menciona, na nota, o fim da política de paridade de preços com o mercado internacional, que serviu para a redução dos preços da gasolina e do diesel e para reduzir os efeitos da volatilidade dos preços externos.

"Importante esclarecer que a implementação da estratégia comercial, em substituição à política de preços anterior, incorporou parâmetros que refletem as melhores condições de refino e logística da Petrobras na sua precificação. Em um primeiro momento, isso permitiu que a empresa reduzisse seus preços de gasolina e diesel e, nas últimas semanas, mitigasse os efeitos da volatilidade e da alta abrupta dos preços externos, propiciando período de estabilidade de preços aos seus clientes", afirmou a Petrobras.

Porém, apesar disso, a alta dos combustíveis é necessária agora, diz a empresa. "No entanto, a consolidação dos preços de petróleo em outro patamar, e estando a Petrobras no limite da sua otimização operacional, incluindo a realização de importações complementares, torna necessário realizar ajustes de preços para ambos os combustíveis, dentro dos parâmetros da estratégia comercial, visando reequilíbrio com o mercado e com os valores marginais para a Petrobras."

Revista Oeste

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