Mendonça concede habeas corpus e libera Tatá Werneck e Cauã Reymond de comparecer à CPI

Atores prestariam depoimento por terem participado de propaganda para a Atlas Quantum, empresa que supostamente usava robôs para compra e venda de criptomoedas

Por Trago Verdades em 15/08/2023 às 16:50:16

Montagem fotos: Reprodução/Multishow, Reprodução/Instagram/cauareymond e Nelson Jr./SCO/STF

O ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu habeas corpus e liberou a atriz Tatá Werneck e o ator Cauã Reymond da obrigação de prestar depoimento à CPI das Pirâmides Financeiras, na Câmara de Deputados. Os artistas eram aguardados, na condição de investigados, para depor em sessão nesta terça-feira, 15. No entanto, com a decisão de Mendonça, caso resolvam comparecer, Werneck e Reymond terão o direito de permanecerem em silêncio, serem assistidos por advogado, de não serem submetidos ao compromisso de dizer a verdade e de não sofrer constrangimentos físicos ou morais decorrentes do exercício dos direitos anteriores. Os atores iriam depor por terem participado de uma propaganda para a Atlas Quantum, empresa de esquema de pirâmide que supostamente usava robôs para compra e venda de criptomoedas.

Os requerimentos para a convocação dos artistas foram apresentados pelo deputado federal Paulo Bilynskyj (PL-SP). A defesa de Cauã Reymond alega que o ator participou de campanha publicitária para a empresa em 2018 e somente depois do trabalho a empresa passou a aparecer em notícias por estar lesando investidores. Já os advogados de Tatá Werneck sustentam que ela apenas realizou campanha publicitária, intermedida por agência de produções artísticas, para uma empresa investigada no esquema de pirâmide financeira. Além dos atores, também foram aprovados requerimentos para a convocação do ex-jogador Ronaldinho Gaúcho, do presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues Gomes, e do apresentador Marcelo Tas, da TV Cultura. Além deles, mais de 150 pessoas foram convocadas para esclarecer denúncias de fraudes em criptomoedas.

Fonte: Jovem Pan

Comunicar erro

Comentários