A defesa de Afrânio Barreira Filho se posicionou a respeito da operação da PolÃcia Federal (PF) deflagrada nesta terça-feira, 23, pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou o cumprimento de oito mandados de busca e apreensão em endereços ligados a oito empresários acusados de defender, em mensagens encaminhadas em um grupo de WhatsApp, um golpe de Estado em caso de vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições. De acordo com um comunicado emitido pela defesa do dono da rede de restaurantes Coco Bambu, a operação seria "fruto de perseguição polÃtica e denúncias falsas, as quais não tem nenhum fundamento": "Afranio Barreira, está absolutamente tranquilo e colaborando com a busca da verdade, a qual resultará rapidamente no arquivamento da investigação". O advogado Daniel Maia, defensor de Barreira Filho, também se pronunciou à imprensa por meio de um vÃdeo obtido pela Jovem Pan e rechaçou a operação da PF: "A operação policial desencadeada hoje contra Afrânio Barreira e outros grandes empresários foi baseada apenas em denúncias falsas, fruto de uma perseguição polÃtica odiosa que Afrânio e outros empresários vem sofrendo nesse perÃodo eleitoral".
"Foi apreendido apenas dois celulares e o Afrânio está absolutamente tranquilo e querendo esclarecer os fatos voluntariamente à polÃcia pois tem certeza que após as suas declarações esse inquérito será arquivado sem nenhuma consequência para ele e para os outros empresários, mas com consequências gravÃssimas para as pessoas que fizeram essas denúncias falsas", declarou o advogado. A PF cumpre mandados de busca e apreensão em São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Ceará. Além de Barreira Filho, também são alvos: Luciano Hang (Havan), Ivan Wrobel (W3 Engenharia), José Isaac Peres (Multiplan), José Koury, (Shopping Barra World), Luiz André Tissot (Sierra Móveis), Marco Aurélio Raymundo (Mormaii) e Meyer Joseph Nigri (Tecnisa). Além das ações de buscas, a determinação também inclui bloqueio das contas bancárias dos empresários, assim como dos perfis nas redes sociais, tomada de depoimentos e quebra de sigilo bancário.
Jovem Pan