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Bolsonaro vai ser internado para realizar cirurgia digestiva

Um dos procedimentos visa a corrigir problemas causados pela facada de Adélio Bispo


O presidente da República, Jair Bolsonaro | Montagem Fotos: GABRIELA BILO/ESTADÃO e Reprodução/SBT

Na segunda-feira 11, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) fará duas cirurgias para tratar distúrbios digestivos. Os procedimentos de correção das alças intestinais e de hérnia de hiato serão feitos no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo.

No fim do mês passado, quando o ex-presidente esteve internado, o advogado Fabio Wajngarten disse que o objetivo era avaliar as condições clínicas dele.

"Principalmente no sistema digestivo, tráfego intestinal, aderências, hérnia abdominal e refluxo", explicou Wajngarten, ao relacionar a internação de Bolsonaro ao atentado ocorrido em setembro de 2018, em Juiz de Fora (MG). Na ocasião, Adélio Bispo, ex-militante do Partido Socialismo e Liberdade (Psol), tentou assassinar Bolsonaro.


"Todos os sintomas e exames desse momento, por óbvio, decorrem do atentado contra sua vida de 6/9/18, ainda sem resolução", afirmou Wajngarten, no Twitter/X.

A primeira cirurgia de Bolsonaro

As alças intestinais são uma parte móvel do intestino. Cirurgias anteriores ou traumas, como a facada sofrida em 2018, podem gerar aderências nas alças intestinais — uniões indesejadas a outros órgãos ou tecidos.

Essas aderências podem impedir que as fezes transitem de forma adequada, o que provoca lentidão e obstrução. O paciente sofre com dor, acúmulo de gases e dificuldade para defecar.

Se o caso for de obstrução, o paciente precisa fazer jejum e tomar soro na veia. Ele ainda pode ter de usar uma sonda do nariz até o estômago para esvaziar o conteúdo do intestino.

E a hérnia de hiato?

Ela serve para tratar quadros de refluxo. Aqui, uma parte do estômago escorrega do abdômen para o tórax, em razão do afrouxamento de um orifício localizado entre essas duas partes do corpo.

No processo de correção, os médicos dividem a cirurgia em duas etapas. Na primeira, apertam o hiato. Já na segunda os profissionais voltam o estômago para a região abdominal.

Em média, o tempo de internação é de 28 horas. O paciente se recupera em duas semanas. Nesse período, deve priorizar uma dieta líquido-pastosa.

Bolsonaro também fará um terceiro procedimento, mais simples, para corrigir um desvio de septo. A operação, em geral, visa a corrigir problemas de respiração, dificuldades para dormir ou ronco.

Revista Oeste

Hospital Adélio Bispo Jair Bolsonaro

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