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Boulos recebeu Sayid Tenório, que debochou de vítima do terrorismo

Em seu aniversário, o atual deputado pelo Psol ganhou de presente um livro, de autoria do convidado


Em junho de 2022, Guilherme Boulos recebe de presente de aniversário o livro de Sayid Tenório, sobre a história e causa palestinas | Foto: Reprodução/Instagram @sayidtenorio

O deputado federal Guilherme Boulos (Psol-SP) já recebeu, em sua festa de aniversário, Sayid Tenório, notório apoiador do grupo terrorista Hamas. Ele é vice-presidente do Instituto Brasil–Palestina.

"Fica, vai ter Boulos"

Em junho de 2022, o psolista comemorou o seu aniversário no restaurante Al Janiah, especializado em comida palestina. Além de tirar uma foto com o aniversariante, Tenório o presenteou com o livro Palestina: do Mito da Terra Prometida à Terra da Resistência, de sua autoria.

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"Estive com o companheiro Guilherme Boulos no seu aniversário", disse Tenório, no seu perfil do Instagram. "Me disse que será um defensor da Palestina na Câmara dos Deputados, para onde certamente será eleito como um dos mais votados do Brasil."

Corta para 2023

Dias antes do ataque do Hamas contra civis israelenses no sábado 7, Sayid Tenório esteve com o ministro Alexandre Padilha no Palácio do Planalto (sede do governo federal). Em sua "visita de cortesia", como a equipe do ministro a definiu, ele o presenteou com um exemplar do mesmo livro.

Leia também: "Padilha assinou manifesto pró-Hamas em 2021; leia na íntegra"

Tenório era assessor do deputado federal Márcio Jerry (PCdoB-MA). O parlamentar o exonerou do cargo na terça-feira 10, depois que comentários jocosos que ele teria feito nas redes sociais, sobre vítimas do Hamas (entre elas, uma possível vítima de estupro), viralizaram.

Capa de Palestina: do Mito da Terra Prometida à Terra da Resistência. Seu autor, Sayid Marcos Tenório, presenteou Boulos e Padilha com o livro | Foto: Divulgação/Amazon

Ministro de Lula, Alexandre Padilha recebeu o apoiador do Hamas

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, recebeu o vice-presidente do Instituto Brasil-Palestina, Sayid Tenório. As fotos despertaram curiosidade sobre a identidade do apoiador do Hamas.

O ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha (centro), recebe apoiador de Hamas (dir), no Palácio do Planalto – 05/10/2023 | Foto: Reprodução/Instagram

Quem é Sayid Tenório?

Hoje, Tenório trabalha com o deputado federal Marcio Jerry (PCdoB-MA). Ele também é secretário parlamentar na Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência. Seu salário é de pouco mais de R$ 20 mil.

No passado, atuou como chefe de gabinete da Subsecretaria de Desenvolvimento Sustentável da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência, ainda durante o governo Dilma. Entre 2007 e 2011, foi secretário parlamentar de Jilmar Tatto, do PT.

Em 2007, converteu-se ao islamismo e, em março de 2019, recebeu autorização da Justiça para alterar o nome formalmente em seus documentos. Tenório se chamava José Marcos.

Além dos cargos que ocupa no mundo da política, Tenório é também colunista do site Brasil247, no qual assina artigos com títulos como "Terrorismo de Israel contra ONGs de Direitos Humanos" e "Os laços do sionismo com o Nazismo".

Endosso a ataques

Nas redes sociais, Tenório tem celebrado os ataques contra Israel como uma vitória do povo palestino sobre "décadas de opressão".

"O que o Hamas faz é lutar contra um regime de opressão e, no meu modo de ver, eles estão dentro da legalidade internacional", disse.

Tenório também zombou de uma mulher que havia sido sequestrada e fez comentários antissemitas.



No sábado 7, quando o grupo terrorista Hamas atacou Israel, um perfil no Twitter/X divulgou o vídeo de uma mulher sendo levada pelos radicais, levantando a hipótese de estupro. Tenório respondeu à publicação, debochando da mancha de sangue que estava na calça da mulher.

"Isso é marca de merda", escreveu. "Ela se achou nas calças."

No mesmo dia, o historiador respondeu à nota de repúdio do presidente Lula em relação aos atos terroristas: "Que declaração fajuta", disse. "Que ataque terrorista o quê, Lula. Os palestinos têm o direito de resistir a opressão e o roubo de terras que Israel pratica há mais de 75 anos."


Com informações da Revista Oeste

Revista Oeste

Israel Hamas Terrorismo Boulos Antissemitismo

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