O avanço da eletrificação não interfere no desenvolvimento dos biocombustíveis no Brasil. Essa é uma avaliação feita pelo vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB). "O Brasil vai ser o grande líder mundial da sustentabilidade e da descarbonização. Lula criou com a Índia e com o presidente americano Joe Biden a aliança global pelos biocombustíveis. Estamos trabalhando pela depreciação acelerada para ajudar a renovar o parque industrial brasileiro, para que tenha mais produtividade e eficiência", comentou Alckmin. O presidente da Datagro, Plínio Nastari, também concorda que haverá uma convivência entre as formas de geração de energia e que o Brasil tem protagonismo em relação aos biocombustíveis. "O Brasil larga margem. É o país que tem a matriz mais renovável. Dentro dos renováveis, a energia mais relevante é a biomassa, em particular a cana-de-açúcar com 18%. Para se ter ideia, a energia hidráulica como um todo é 12%. A nível de comparação o gás natural fóssil também é 12%. Em combustíveis líquidos para transporte, o Brasil também é um grande protagonista e já substitui mais de 40% da sua gasolina com etanol", explicou. A Datagro sediou uma conferência internacional com produtores de etanol e açúcar para a discussão dos avanços no Brasil.
Jovem Pan