O Senado Federal aprovou nesta terça-feira, 14, a prorrogação da execução dos recursos da Lei Paulo Gustavo até o fim de 2024. Com 74 votos favorĂĄveis, sem votos contrĂĄrios e sem abstenções, o PlenĂĄrio decidiu estender o uso da verba para ações emergenciais no setor da cultura, que foi prejudicado pela pandemia da Covid-19. O projeto de lei complementĂĄria (PLP) do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que agora segue para a apreciação da Câmara dos Deputados, foi aprovado na forma do relatório do senador Humberto Costa (PT-PE). "A Lei Paulo Gustavo sobreleva-se como um mecanismo imprescindĂvel de fomento da cultura brasileira, sobretudo após um perĂodo que marcou negativamente esta que marca histórica e patrimonial da nossa sociedade. Em que pese muitos considerarem cultura unicamente como forma de lazer, não podemos jamais esquecer de seu papel na formação social e educacional dos brasileiros, uma vez que se trata de um valioso instrumento no processo de ensino e aprendizagem", argumentou o relator.
Assim, a matéria estende até o fim de 2024 o prazo para execução dos recursos da Lei Paulo Gustavo destinados a desenvolvimento de espaço ou atividades culturais. O dinheiro pode ser aplicado em serviços recorrentes, transporte, manutenção, tributos e encargos trabalhistas e sociais, por exemplo. De acordo com o projeto, após o fim do prazo, o saldo remanescente das contas criadas para receber as transferĂȘncias deve ser restituĂdo à Conta Ănica do Tesouro Nacional em até dez dias Ășteis pelos estados, Distrito Federal e municĂpios. A Lei Paulo Gustavo foi criada para incentivar e reaquecer o setor cultural, gravemente afetado pela pandemia. O objetivo foi garantir que artistas, produtores e organizadores culturais pudessem retomar a produção cultural. A lei destinou R$ 3,86 bilhões aos entes federados para o fomento desse setor.
Fonte: Jovem Pan