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Comando Vermelho

Deputados pedem impeachment ministro de Lula por custear viagem da "Dama do Tráfico"

Ministério dos Direiros Humanos, chefiado por Silvio Almeida, bancou as despesas da esposa de um dos líderes do Comando Vermelho


Foto: Reprodução internet

O deputado federal, Rodrigo Valadares (União-SE), protocolou nesta quinta-feira, 16, um pedido de impeachment do ministro dos Direitos Humanos e Cidadania, Silvio Almeida, por custear o valor das passagens e diárias da integrante do Comando Vermelho, Luciane Barbosa Farias, conhecida como "Dama do Tráfico" — esposa de Clemilson dos Santos Farias, o "Tio Patinhas", líder facção criminosa no Amazonas, para participar de agendas em Brasília. O documento leva o apoio de outros 45 deputados. "A sua conduta, para além de evidenciar uma cumplicidade no mínimo escandalosa das altas esferas da administração federal com o crime organizado, que passou a frequentar os mais nobres salões do Poder Executivo, é demonstrativa também da sua disposição de — à frente do Ministério dos Direitos Humanos — utilizar os recursos do Estado em prol para facilitar a penetração de associados criminosas no âmago do aparato público", pontua Valadares.

Em declaração divulgada pela defesa de Luciane, a mesma confirmou ter recebido o custeio da ida a Brasília, mas alega que foi como membro do Comitê Estadual de Prevenção e Combate à Tortura. "Fui a Brasília recentemente, como postei em minhas redes sociais. Essa minha ida foi paga pelo Ministério dos Direitos Humanos porque estou como membro do Comitê de Prevenção e Combate à Tortura aqui do Estado do Amazonas. Ainda não tomei posse, não sei se ainda vou conseguir tomar posse devido a essa repercussão nacional", disse. O deputado federal, Marcel Van Hattem (Novo-RS), afirmou que os signatários do pedido irão até as "últimas consequências" para responsabilizar os membros do governo. "Impeachment é pouco para todo esse desgoverno, vamos até às últimas consequências para responsabilizar esses delinquentes que estão hoje no poder", declarou Van Hattem.

O Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania esclareceu que o pagamento foi feito a todos os participantes do CNPCT e que indicações dos representantes foi feita pelos comitês estaduais. Além disso, destacou que o ministro não teve contato com Luciane. "O pagamento de passagens e diárias foi feito a todos os participantes de um evento nacional, com orçamento próprio reservado ao CNPCT e cujos integrantes foram indicação exclusiva dos comitês estaduais", iniciou o ministério, em nota. "Nem o ministro, nem a secretária, nem qualquer pessoa do gabinete do ministro teve contato com a indicada ou mesmo interferiram na organização do evento, que contou com mais de 70 pessoas do Brasil e que franqueou aos comitês estaduais a livre indicação de seus representantes", finalizou.

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