Governador Claudio Castro estuda ir à Justiça contra cobrança de juros da dívida do RJ pela União

Governador do Rio de Janeiro também comentou a formação de chapa do Partido Liberal para disputar a Prefeitura da capital fluminense em 2024

Por Trago Verdades em 12/12/2023 às 12:37:32

Foto: Reprodução internet

O governador do Rio de Janeiro, ClĂĄudio Castro (PL), afirmou à imprensa, nesta segunda-feira, 11, durante evento de final de ano, que pretende mover uma ação no STF (Supremo Tribunal Federal) contra o Governo Federal para exigir o fim da cobrança dos juros cobrados pela União em cima das dĂ­vidas dos entes federativos. Atualmente, a dĂ­vida do Estado do Rio de Janeiro é de cerca de R$ 187 bilhões. Para evitar o pagamento de juros, Castro desenvolveu uma tese apresentada para a Secretaria da Fazenda e para a Procuradoria-Geral do Estado. Segundo a tese, a União não teria atribuição jurĂ­dica para cobrar juros dos entes federativos, competĂȘncia que seria dos bancos pĂșblicos federais, como a Caixa Econômica Federal, o BNDES, o Banco do Brasil, o Banco do Nordeste, entre outros. Para Castro, o governo poderia apenas cobrar "mora", ou seja, o equivalente à inflação do paĂ­s.

"Nosso questionamento é se a União tem ou não a capacidade de cobrança de juros. Eu entendo que não. Entendo que ela tem que limitar-se à atualização monetĂĄria do dinheiro dela, que estĂĄ conosco. AĂ­ nós pagarĂ­amos só a inflação do ano, o que é extremamente justo. De ente pĂșblico para ente pĂșblico, não tem que ser atividade do ente ganhar dinheiro em cima do outro", explicou o governador. A respeito das eleições municipais do ano que vem, Castro admitiu que gostaria que fosse formada uma chapa para disputar a Prefeitura da capital carioca que fosse formada pelo deputado federal Dr. Luizinho (PP) e pelo também deputado e ex-ministro da SaĂșde, Eduardo Pazuello (PL).

O nome do deputado Alexandre Ramagem (PL) também conta com o apoio de Castro, do ex-presidente Jair Bolsonaro e do presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto. Neste sentido, o governador do Rio de Janeiro antecipou que não deve haver uma chapa "puro sangue" do PL nas eleições municipais: "A ideia é que esse nome passe pelo crivo desse grande conselho polĂ­tico, que são os partidos que compõem a minha base, que a gente ache esse nome de consenso. óbvio que todo mundo vai querer, mas só tem uma vaga e ela não serĂĄ do PL, serĂĄ de outro partido".


Fonte: Jovem Pan

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