O julgamento de Daniel Alves, acusado de estuprar uma mulher em uma casa noturna de Barcelona, foi confirmado pela Justiça da Espanha para os dias 5, 6 e 7 de fevereiro. O jogador brasileiro está preso desde janeiro deste ano e pode enfrentar uma pena máxima de 12 anos de reclusão caso seja condenado por agressão sexual. No entanto, mesmo que seja condenado, é improvável que o atleta cumpra a pena completa, podendo permanecer detido por no máximo seis anos. Além disso, a defesa do jogador pagou uma indenização de 150 mil euros à denunciante, o que pode resultar em uma possível redução da pena. Contudo a advogada da mulher contesta essa redução.
O pedido da defesa para que Daniel Alves respondesse às acusações em liberdade foi negado pela terceira vez pelo Tribunal Provincial de Barcelona. A Justiça espanhola justificou a necessidade de mantê-lo na prisão devido aos recursos financeiros do jogador, que poderiam ser utilizados para uma possível fuga do país. O Ministério Público solicita que Daniel Alves seja submetido a dez anos de liberdade vigiada após o cumprimento da pena em cárcere. Também é requerido que ele seja proibido de se aproximar da vítima e de se comunicar com ela pelo mesmo período.
Durante o período em que está preso, o jogador mudou seu depoimento várias vezes, trocou de advogado e teve outros recursos negados para responder às acusações em liberdade. Além disso, ele entrou em um processo de divórcio com a modelo e empresária Joana Sanz, que acabou não se concretizando. Nas contradições, Daniel Alves chegou a afirmar que não conhecia a mulher que o acusava, mas depois alegou que houve relação sexual consensual entre eles. O julgamento do jogador será um marco importante para o desfecho desse caso que tem gerado grande repercussão.
Fonte: Jovem Pan