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Ditadura: Após publicar críticas a Barroso, Carlos Jordy é alvo de busca e apreensão

Deputado federal chamou ministro de "arrogante" em post no Twitter/X


Deputado Carlos Jordy é líder da oposição na Câmara dos Deputados | Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

Principal alvo da 24ª fase da Operação Lesa Pátria, deflagrada na manhã desta quinta-feira, 18, o deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ) usou sua conta no Twitter/X para criticar, na noite da quarta-feira, o ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF). Em entrevista à CNN, Barroso defendeu o projeto de lei 2.630/2020, ou PL das Fake News, que vem sendo combatido pela oposição ao governo.

O vídeo que o parlamentar publicou em seu perfil — antes de ser alvo de mandados de busca e apreensão pela Polícia Federal (PF) — mostra o momento da entrevista no qual o jornalista da TV pergunta ao ministro "de que forma o Poder Judiciário poderá atuar para combater a criminalidade no ambiente cibernético"

Barroso responde que a regulação das plataformas digitais e da inteligência artificial deve partir do Congresso Nacional. Segundo o ministro, esse seria "o espaço próprio para o debate público para o enfrentamento dessas questões."

"Mas se não houver uma atuação do Congresso, é possível que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o Supremo tenham que agir", argumentou o jurista.

Ministro Luís Roberto Barroso defende PL das Fake News, assim como o governo Lula | Foto: Ricardo Stuckert/PR

Ele afirmou ainda que tem expectativas de que o PL da Fake News tenha andamento. "O problema é que o Congresso não atua", julgou o representante da Corte. "Então, quando aparece um caso concreto, o STF tem que atuar; depois, os parlamentares dizem que o Supremo está judicializando a política", completou Barroso.

"A gente vai ter que julgar"

Ainda durante a entrevista, o magistrado disse que o Supremo não pode dizer: 'Eu não julgo porque não tem lei'. "Em algum momento, a gente vai ter que julgar, e eu não sou muito de jogar as coisas para a frente, não", alertou.

Em resposta, Carlos Jordy escreveu na rede social que "Barroso quer regulamentar redes", mas "ignora que o Supremo não tem competência para legislar no lugar do Parlamento".

"O arrogante trata a usurpação de funções como algo normal", condenou o deputado federal, eleito com 114 mil votos no pleito de 2022.


Revista Oeste

Conluio Consórcio STF-Lula Luís Roberto Barroso Supremo Tribunal Federal (STF) Câmara dos Deputados Carlos Jordy

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