A advogada de defesa de Daniel Alves, Inés Guardiola, afirmou que irá recorrer da sentença que condenou seu cliente a quatro anos e meio de prisão por agressão sexual em uma boate de Barcelona. Ela continua acreditando na inocência de Alves e pretende visitá-lo na prisão ainda hoje para explicar a decisão. A defesa está estudando o texto da sentença e se preparando para recorrer até o fim. Por outro lado, os advogados da vítima se mostraram satisfeitos com, afirmando que estão reconhecidas a veracidade do relato e a gravidade do crime. O tribunal considerou que a relação entre Alves e a mulher não foi consentida, baseando-se não apenas no depoimento da mulher, mas também em elementos de prova que confirmaram a violação sexual.
Alves foi condenado a cumprir cinco anos de liberdade vigiada após sair da prisão, além de manter distância e sem comunicação com a vítima por nove anos e meio. Caso a condenação seja mantida, ele deve ser libertado em meados de 2027. Ambas as partes têm o direito de apresentar recursos, o que levaria o caso à Sala de Apelações do Tribunal Superior de Justiça da Catalunha. A pena máxima para estupro na Espanha é de 12 anos, sendo que a promotoria solicitava nove anos, e a defesa, a absolvição.
Para tentar reduzir a pena de Alves, a defesa adotou duas estratégias. A primeira foi o depósito de 150 mil euros na Justiça como forma de reparação do dano causado. Esse valor seria entregue à vítima em caso de condenação ou devolvido ao réu se ele fosse absolvido. Alves contou com a ajuda de Neymar e sua família para realizar esse pagamento, já que estava com dificuldades para acessar seus bens no Brasil.
Fonte: Jovem Pan