"O PT está amedrontado", diz Rogério Marinho, sobre ato convocado por Bolsonaro

O partido apresentou um documento ao Ministério Público Eleitoral em que pede investigação sobre o ato de 25 de fevereiro

Por Trago Verdades em 22/02/2024 às 18:17:35

Foto: Adalberto Marques/MDR

O senador e lĂ­der da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), disse no Twitter/X, nesta quarta-feira, 21, que "o PT estĂĄ amedrontado" com a manifestação convocada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que deve acontecer no próximo domingo, 25, na Avenida Paulista.

Marinho também afirmou que o PT, a exemplo de outros partidos de esquerda, "se utiliza da democracia liberal para chegar ao poder e, lĂĄ, trabalha para sufocar, constranger e intimidar os que pensam diferente".

"É exatamente como se comportaram nazistas e fascistas antes, e como se comportam os comunistas agora", disse o lĂ­der da oposição no Senado.


A declaração de Marinho é uma resposta ao PT, que ingressou na Justiça para impedir a manifestação convocada por Bolsonaro. O documento foi apresentado ao Ministério PĂșblico Eleitoral de São Paulo (MPE-SP), na segunda-feira 19. O texto diz que o partido estĂĄ preocupado com a possibilidade de o ato se tornar violento, como aconteceu em 8 de janeiro de 2023, em BrasĂ­lia.

PT pediu medidas preventivas

O partido também pede ao MPE-SP investigações e medidas preventivas sobre possĂ­veis "crimes" que possam acontecer contra o Estado DemocrĂĄtico de Direito. O PT ainda fala sobre possĂ­vel propaganda eleitoral antecipada e financiamento irregular da manifestação.

O texto destaca que Bolsonaro fez crĂ­ticas ao sistema eleitoral brasileiro, às urnas eletrônicas e às autoridades durante seus atos pĂșblicos.

O ex-presidente convidou seus apoiadores para a manifestação em defesa do Estado DemocrĂĄtico de Direito, com o objetivo de se defender de "todas as acusações" que vem enfrentando nos Ășltimos meses.

Ele se refere à operação da PolĂ­cia Federal Tempus Veritatis, deflagrada em 8 de fevereiro. A ação cumpriu 33 mandados de busca e apreensão, quatro mandados de prisão e 48 medidas alternativas contra Bolsonaro e seus aliados. Eles são acusados de uma suposta tentativa de golpe de Estado para manter o ex-presidente no poder.




Fonte: Revista Oeste

Comunicar erro

ComentĂĄrios