Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgados nesta sexta-feira, 1º, mostram que o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil ficou praticamente estagnado no segundo semestre de 2023. O crescimento: 0,9%.
Se analisar todo o ano de 2023, o PIB cresceu 2,9%. Isso se deu muito em virtude do agronegócio. Segundo o IBGE, esse foi o setor que teve o maior destaque, com alta de 15%. Em seguida, aparecem serviços, com crescimento de 2,4%, e indústria, com 1,6%. Todos com crescimento no primeiro semestre.
O Produto Interno Bruto totalizou R$ 10,9 trilhões em 2023. Já o PIB per capita alcançou R$ 50 mil. O avanço real foi de 2,2% ante o ano anterior.
A taxa de investimento em 2023 foi de 16,5% do PIB. Isso representa uma queda, em relação a 2022, quando o índice ficou em 17,8%. A taxa de poupança também foi menor em 2023 (15,4%), em comparação com 2022 (15,8%).
Frente ao terceiro trimestre, na série com ajuste sazonal, o PIB apresentou estabilidade. No trimestre, a indústria avançou 1,3%. Os serviços apresentaram variação positiva de 0,3%, enquanto a agropecuária recuou 5,3%.
Em relação ao quarto trimestre de 2022, o PIB avançou 2,1%. A agropecuária registrou estabilidade, enquanto a indústria avançou 2,9%. O setor de serviços cresceu 1,9%.
O aumento da produção e o ganho de produtividade impulsionaram o agronegócio e o PIB em 2023, segundo o IBGE
O crescimento do PIB do agronegócio decorreu, principalmente, do crescimento da produção. O ganho da produtividade na agricultura também contribuiu, de acordo com o IBGE.
Segundo o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA/IBGE), várias culturas registraram crescimento de produção no ano de 2023. Os principais destaques são a soja (27,1%) e o milho (19%). Ambos alcançaram produções recordes na série histórica.
Fonte: Revista Oeste