"Pode ir na ONU, na Liga da Justiça, no raio que o parta, que não tô nem aí", rebateu Tarcísio, as críticas ao trabalho da PM

Governador reforça que polícia de São Paulo é profissional e vai investigar possíveis excessos

Por Trago Verdades em 09/03/2024 às 14:28:26

Tarcísio de freitas apoia o trabalho da Polícia Militar contra criminosos | Foto: Josué Emidio / Governo do Estado de SP

Nesta sexta-feira, 8, o governador de São Paulo, TarcĂ­sio de Freitas (Republicanos), defendeu a Operação Verão, realizada pela PolĂ­cia Militar em 16 municĂ­pios do litoral paulista. A operação tem sido alvo de crĂ­ticas de organizações não governamentais (ONGs) por deixar pelo menos 39 mortos em confrontos entre policiais e criminosos.

"Sinceramente, nós temos muita tranquilidade com o que estĂĄ sendo feito", disse o governador. "E aĂ­ o pessoal pode ir na ONU, pode ir na Liga da Justiça, no raio que o parta, que eu não tô nem aĂ­."


TarcĂ­sio promete investigar denĂșncias

TarcĂ­sio de Freitas, governador de São Paulo, defendeu o trabalho de agentes de segurança contra o crime organizado na Baixada Santista | Foto: Marcelo S. Camargo/Governo do Estado de SP

O governador promete investigar as denĂșncias de que os corpos dos mortos em confrontos com a polĂ­cia são levados como vivos para os hospitais para evitar a perĂ­cia.

"Tem uma questão de denĂșncia, vamos investigar. Agora, nós precisamos de fato saber o que realmente aconteceu", disse o governador. "TĂ­nhamos lĂĄ na Baixada uma série de barricadas que foram removidas. Locais em que o poder pĂșblico não entrava. Hoje a gente retirou todas as barricadas. A gente estĂĄ restabelecendo a ordem".

ONG pede à ONU para encerrar operação

A ONG Conectas Direitos Humanos, em conjunto com a Defensoria PĂșblica de São Paulo, pediu à Organização das Nações Unidas (ONU), fim da operação e a obrigatoriedade do uso de câmeras corporais pelos policiais militares. Segundo o órgão, as câmeras não foram utilizadas em nenhuma das ocorrĂȘncias analisadas.

Desde o ano passado, a Baixada Santista tem sido alvo de grandes operações do Estado, depois de policiais militares serem mortos na região. Em janeiro e fevereiro, os agentes mataram 57 criminosos, segundo dados divulgados pelo Ministério PĂșblico de São Paulo (MPSP).

Fonte: Revista Oeste

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