O tenente-coronel Mauro Cid negou, nesta sexta-feira, 22, ter sofrido pressão da Polícia Federal (PF) e de outras autoridades no processo de delação. A fala se deu durante depoimento no Supremo Tribunal Federal (STF).
Cid teve de explicar o conteúdo dos áudios de uma conversa entre ele e um amigo, divulgados pela revista Veja. A oitiva durou quase uma hora e meia. O tenente-coronel chegou a desmaiar ao saber que, ao fim da sessão, voltaria à cadeia.
Ao ser interpelado pelo desembargador Airton Vieira, juiz instrutor do gabinete do ministro Alexandre de Moraes sobre as gravações, Cid reconheceu as falas e disse que a conversa era privada, informal, e particular, "sem intuito de ser exposta entrevista de grande circulação".
Cid disse ainda não se lembra com quem se desabafou "num momento ruim, e que ainda não conseguiu identificar essa pessoa". Conforme Cid, ele não acreditava que alguém de seu círculo próximo tivesse contato com a imprensa e capaz de vazar o material. De acordo com o militar, a conversa "possivelmente" ocorreu por telefone.
Com informações da Revista Oeste