O Brasil ganhou, na madrugada desta sexta-feira (17), o direito de ser sede da Copa do Mundo Feminina de Futebol em 2027, superando a proposta conjunta de Bélgica, Alemanha e Holanda. A decisão foi anunciada durante o congresso da Fifa, em Bancoc, na Tailândia, após votação de 207 associações filiadas à entidade. Esta será a terceira vez que o Brasil sediará uma Copa do Mundo, sendo a primeira vez que o torneio feminino será realizado na América do Sul. O país foi escolhido devido ao legado deixado pela Copa de 2014, com estádios bem avaliados pela Fifa. As desistências da África do Sul, no fim de 2023, e da parceria de Estados Unidos e México, no fim de abril, favoreceram o país, que pôde trabalhar por votos com os membros da Confederação Africana de Futebol (CAF) e da Confederação das Américas do Norte e Central (Concacaf).
Os estádios indicados pela candidatura brasileira receberam nota 3,7, enquanto os europeus tiveram avaliação de 3,4. O Brasil contará com dez cidades-sede, incluindo Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador e Brasília, com o Maracanã indicado para a abertura e a final. A redução para dez cidades-sede visa melhorar a logística para equipes e torcedores, além de ampliar as possibilidades para meninas e mulheres no futebol. Após a escolha do país como sede, o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, mencionou a tragédia das enchentes no Rio Grande do Sul e prometeu um centro de desenvolvimento de futebol feminino no estado. Os gastos para o torneio de 2027 estão estimados em US$ 13,3 milhões, com financiamento vindo de parceiros e patrocinadores da Fifa e da CBF.
No projeto enviado pela CBF à Fifa, foram propostos dez estádios para a competição. Confira:
Além do presidente da CBF, estão na Tailândia: o Ministro do Esporte, André Fufuca (PP-MA); a ex-jogadora Formiga; a atacante Kerolin e a presidente da Federação Paraibana de Futebol (FPF-PB), Michelle Ramalho, única mulher a comandar uma entidade estadual.
Fonte: Jovem Pan