O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) revogou, nesta terça-feira, 24, o mandado de prisão preventiva contra o cantor Gusttavo Lima. A apreensão de seu passaporte e do registro de arma de fogo também foi anulada.
A decisão foi tomada no âmbito da Operação Integration, que investiga um suposto esquema de lavagem de dinheiro envolvendo influenciadores digitais e casas de apostas online.
O desembargador Eduardo Guilliod Maranhão, relator do caso, proferiu a decisão. A prisão havia sido decretada pela juíza Andréa Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife, na segunda-feira 23.
No documento, o desembargador afirmou que as justificativas para a prisão preventiva eram "meras ilações impróprias e considerações genéricas."
Gusttavo Lima teve o pedido de prisão decretado na segunda-feira (23) após a Operação Integration, que investiga apostas esportivas. O cantor já tinha tido R$ 20 milhões bloqueados em uma das empresas em que é sócio, a Balada Eventos, decorrentes das investigações a casas de apostas. A defesa do cantor Gusttavo Lima reagiu à decisão da Justiça de Pernambuco que resultou na decretação de sua prisão, considerando-a "injusta" e "sem fundamentos". "É uma decisão totalmente contrária aos fatos já esclarecidos pela defesa do cantor e que não serão medidos esforços para combater juridicamente uma decisão injusta e sem fundamentos legais", diz a nota, acrescentando que a "inocência do artista será devidamente demonstrada, pois acreditamos na justiça brasileira. O cantor Gusttavo Lima jamais seria conivente com qualquer fato contrário ao ordenamento de nosso país e não há qualquer envolvimento dele ou de suas empresas com o objeto da operação deflagrada pela Polícia Pernambucana".
Com informações da Revista Oeste e Jovem Pan
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