A vitória de Donald Trump na eleição para a presidência dos Estados Unidos foi recebida com entusiasmo por Gianni Infantino, presidente da Fifa. Infantino manifestou otimismo em relação à Copa do Mundo de 2026, que será realizada em conjunto pelos EUA, México e Canadá. A relação entre Trump e Infantino é sólida, tendo se fortalecido durante o primeiro mandato de Trump, que foi um apoiador crucial da candidatura da América do Norte para sediar o torneio. Contudo, a reeleição de Trump suscita preocupações em relação à sua política de imigração e à emissão de vistos, temas que geraram controvérsia durante seu governo anterior. A candidatura "United" utilizou essa incerteza como um argumento, destacando que Trump poderia não estar no cargo em 2026.
Durante a campanha, houve esforços para minimizar suas declarações consideradas xenofóbicas. Trump havia garantido que "todos os atletas, autoridades e fãs qualificados de todos os países do mundo teriam acesso aos Estados Unidos sem discriminação", embora não houvesse compromissos formais a esse respeito. A dinâmica geopolítica entre os EUA e seus vizinhos também foi um aspecto relevante a ser considerado na candidatura para o Mundial. A candidatura "United" foi bem-sucedida na votação para sediar a Copa do Mundo, e o Gillette Stadium, pertencente a Robert Kraft, receberá sete partidas do torneio.
A relação entre Trump e Infantino se consolidou ainda mais, com Trump atuando como um intermediário entre Infantino e a Arábia Saudita, que manifestou apoio à candidatura da América do Norte. Além disso, a Fifa anunciou a realização de um novo Mundial de Clubes nos EUA em 2025, com a Arábia Saudita possivelmente desempenhando um papel importante no financiamento das transmissões.
Jovem Pan